A subida ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso, fez diferenças na geral, entregando a camisola amarela a Daniel Freitas (Rádio Popular-Boavista). O vencedor da quinta etapa da Volta a Portugal foi Mason Hollyman (Israel Cycling Academy), com Ricardo Mestre (W52-FC Porto) e Tomás Contte (Louletano-Loulé Concelho) a fecharem em segundo e terceiro, respetivamente.

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Depois de um dia de descanso, os corredores regressaram à estrada para a quinta etapa da Volta a Portugal, com partida de Águeda. A chegada coincidiu com uma subida de segunda categoria, ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso, que se esperava poder fazer algumas diferenças na geral.

O início do dia ficou marcado por vários casos positivos à covid-19 e consequentes abandonos na Volta a Portugal. A Euskatel-Euskadi não partiu, com dois casos positivos de covid-19 e outros dois membros da equipa com contactos de risco. A Rádio Popular-Boavista perdeu dois corredores, dado que João Benta e Tiago Machado também testaram positivo ao vírus. Quem também sofreu dois abandonos, com Emanuel Duarte a testar positivo para a covid-19 e David Livramento a sair por ter sido contacto de risco, foi a equipa Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.

A fuga do dia surgiu perto do quilómetro 30, com um grupo de 17 ciclistas, entre eles Ricardo Mestre e Daniel Mestre (W52-FC Porto), Juri Hollmann e Lluis Mas (Movistar), Mason Hollyman (Israel Cycling Academy), César Fonte e Luís Gomes (Kelly/Simoldes/UDO), Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB), Keegan Swirbul (Rally Cycling), Alex Peters (SwiftCarbon), João Macedo (LA Alumínios-LA Sport), Daniel Freitas (Rádio Popular-Boavista), Marti Marquez e Juan Lopez-Cozar (Kern Pharma), Rafael Reis e Luís Mendonça (Efapel) e Tomás Contte (Louletano-Loulé Concelho). O trabalho no pelotão ficava a cargo da equipa do camisola amarela, a Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.

O grupo começou a ganhar uma grande vantagem em relação ao pelotão, chegando a ter mais de dez minutos de diferença. À saída de Valongo, a cerca de 40 km para o final da etapa, Tomás Contte lançou-se ao ataque e isolou-se na frente, conseguindo manter uma diferença superior a um minuto para o grupo perseguidor. Nesta altura, era já a W52-FC Porto que assumia as despesas da corrida no na frente do pelotão.

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Quando faltavam 34 quilómetros para o final, Mason Hollyman (Israel Cycling Academy) sai do grupo perseguidor para tentar chegar à frente, conseguindo alcançar o corredor da equipa Louletano-Loulé Concelho. Hollyman deu tudo para chegar à frente e assim que o fez não tardou a aumentar o ritmo, deixando para trás Tomás Contte, no início da subida final.

Mason Hollyman conseguiu segurar a vantagem para o adversário até ao final da etapa, cortando a meta isolado, para conquistar a sua primeira vitória como profissional, aos 21 anos. Ricardo Mestre, que seguia ainda em posição intermédia, passou Tomás Contte perto do final, para terminar na segunda posição. O argentino viria a cruzar a meta em terceiro lugar.

O grupo do camisola amarela, Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), aproximava-se do último quilómetro, altura em que Frederico Figueiredo (Efapel) tentou sair e ganhar algum tempo aos adversários. Os ataques do corredor sucederam-se, sendo sempre neutralizados pela W52-FC Porto.

Entretanto, num grupo intermédio vinha ainda Daniel Freitas (Rádio Popular-Boavista), que fechou a etapa na sexta posição, e que com este resultado ganhou tempo suficiente a Marque para conquistar a camisola amarela. O galego está agora na segunda posição da geral, a 42 segundos de Daniel Freitas. Amaro Antunes segue em terceiro, a 47 segundos.

Foto Nuno Veiga/Lusa

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