Geraint Thomas conquistou, como previsto, o triunfo final da Volta à Suíça, superando a desvantagem para Sergio Higuita no contrarrelógio da última etapa, este domingo. O britânico da Ineos Grenadiers foi segundo classificado no dia, a apenas três segundos do vencedor Remco Evenepoel (Quick-Step Alpha Vinyl).

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Thomas, que assumiu a liderança da Ineos após a desistência de Adam Yates devido a teste positivo a Covid-19, e a partir daí rubricou uma prova sem mácula. Apontado até aqui como gregário de luxo do seu compatriota no Tour de França, o galês poderá ter saído da corrida helvética com estatuto reforçado na equipa.

 

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“É bom conseguir a vitória. Tenho tido uma fase complicada desde o Tour de França de 2021, foi um momento sombrio na minha carreira”, lembrou Geraint Thomas. “Este ano, tentei aproveitar e construir algo com a equipa. Esta vitória é ótima, especialmente porque foi inesperada, porque não era o líder designado no início. Para ser honesto, estou um pouco desapontado por não vencer o contrarrelógio…”, admitiu o britânico, vencedor do Tour em 2018, e já de olho no próximo dia 1, data do arranque da edição deste ano da Grande Boucle.

“Para o Tour, não sei nada. Haverá outros líderes na equipa, mas se serei um deles? Não sei. Se apontarei para as etapas? Se estarei só para ajudar? Não sei… Basicamente, não importa, ficarei feliz em contribuir para o sucesso da equipa, mesmo querendo jogar a minha cartada. Até lá, vou para casa descansar, afirmou Thomas.

“Estou no pico de forma!”

Geraint Thomas colocou-se em posição privilegiada para a vitória na Volta à Suíça na 7.ª etapa, a derradeira de alta montanha, no sábado, ao corresponder a preceito a um excelente trabalho do seu companheiro de equipa Daniel Martinez – outro dos apontados líderes da Ineos para O Tour… -, terminando no 5º lugar no topo de Malbun, a 1.30 minutos do vencedor Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), mas a apenas 11 segundos de Sergio Higuita.

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O britânico geriu bem o esforço e não respondeu diretamente ao ataque do colombiano a 2 quilómetros do cume, preferindo ficar na roda de Jakob Fuglsang. O vencedor do Tour de França de 2018 superou depois o dinamarquês nos últimos 500 metros, ganhando-lhe 18 segundos. Thomas assume que está no auge da forma com vista ao Tour.

“A minha forma é boa. Trabalhei duro, o plano foi chegar ao Tour na melhor forma possível. Estou no pico. Só tenho que evitar cruzar com muitas pessoas agora!”, disse o britânico, em jeito de brincadeira, referindo-se aos inúmeros casos de Covid que têm afetado várias corridas nos últimos dias, no caso particular da Ineos, Adam Yates, que teve de deixar a Volta à Suíça na quinta-feira após um teste positivo. E o último caso foi o de Peter Sagan já este domingo.

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