Remco Evenepoel fará o Giro ou o Tour em 2023? Esta é uma dúvida que se manterá até meados de janeiro, quando o corredor belga, segundo garante o próprio, anunciar a escolha que diz já ter tomado no seu programa de competições da nova temporada.

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No entanto, enquanto as opiniões de analistas, antigos e atuais corredores, incluindo os seus principais adversários em grandes voltas, se dividem entre Itália e França, Jan Hirt poderá ter indicado mais sobre a escolha do belga. Em declarações sobre o seu calendário naquela que será a sua primeira temporada na formação que em 2023 será a Soudal-Quick-Step, “descaiu-se”.

“Provavelmente irei ao Giro de Itália para ajudar Remco Evenepoel, que quer vencer a corrida italiana depois da sua vitória na Vuelta”, sugeriu o corredor checo de 31 anos, em entrevista recente à televisão do seu país.

A especulação sobre o futuro programa de corridas do campeão mundial irão continuar até ao início do próximo ano, mas o deslize de Jan Hirt parece apontar cada vez mais para a Volta a Itália, privilegiando ainda mais as qualidades de Evenepoel com três contrarrelógios com cerca de 70 quilómetros no total, contra apenas 22 no Tour.

Remco Evenepoel seguiria, assim, o conselho do seu ilustre compatriota Eddy Merckx. “Nesta fase da sua carreira aconselho-o a ir ao Giro, que é melhor para ele do que o Tour”, disse o “Canibal” à La Gazzetta dello Sport em outubro.

“Ele provou que é um campeão, evoluiu, venceu a Vuelta e fê-lo atacando em subidas íngremes. No Giro, no entanto, será ainda mais difícil: as subidas são mais longas e muitas vezes ultrapassam os 2000 metros de altitude. Além disso, o clima pode ser um fator a ter em conta, com possibilidade de neve e frio. Mas Remco tem de se testar: é a única maneira de perceber quais são os seus limites”, sublinhou o célebre corredor belga.

Fotos: Jan Hirt Facebook

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