“Não vou mentir! Acompanho as corridas dos meus adversários, como espectador e também como fã…”, admite Remco Evenepoel, referindo-se, em especial, a Tadej Pogacar, recém-vencedor da Strade Bianche, e de Jonas Vingegaard, que há dias ganhou O Gran Camiño.

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“Eles são duas das figuras mais importantes do próximo Tour de França e de toda a temporada. E eu sou um dos sortudos que pode lutar contra eles”, afirma o belga da Soudal Quick-Step antes de iniciar a Paris-Nice, a sua primeira corrida por etapas em França.

“Acho muito especial o que eles fazem. Fazem-me trabalhar ainda mais nos treinos, elevar um pouco mais os meus limites. Procuro sempre ter um desempenho superior nos treinos. Tornar-me cada vez melhor”, confidenciou Remco.

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“É muito agradável observá-los e motiva-me a ficar tão forte quanto eles”, acrescenta o campeão mundial de contrarrelógio em 2023, ainda sobre a dupla Pogacar-Vingegaard. No entanto, esta estará ausente da 82ª edição da Paris-Nice, que o belga se apresta a iniciar.

Remco Evenepoel elege então como grande rival na Corrida ao Sol Primoz Roglic (BORA-hansgrohe). Porém, quando lhe perguntam sobre as dificuldades da montanha dos dois últimos dias da prova francesa (9 e 10 de março), responde a sorrir. “Vou dececioná-lo [ao jornalista], mas a resposta é… não sei nada. Será um fim de semana cheio de descobertas para mim. Para esta corrida e também para o último fim de semana do Tour de França. Estou ansioso por isso”, reconhece.

A 7ª etapa da Paris-Nice terá a subida de Colmiane, tal como uma das etapas do Tour. No dia seguinte, o pelotão a curta subida ao Col d’Eze, também como na fase final da Grande Boucle. “Na TV parece sempre que é um fim de semana muito difícil o da Paris-Nice. Estou ansioso por conhecê-lo”, concluiu o belga, que defrontará nesta corrida João Almeida e Ruben Guerreiro.


Créditos da imagem: Twitter Castelli: https://twitter.com/CastelliCycling/status/1746224407503093777/photo/1

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