Engenheiro de Performance da Ineos volta a atacar Recorde da Hora

Dan Bigham tentará bater o Recorde da Hora no Velódromo Tissot em Grenchen, na Suíça, na próxima sexta-feira, 19 de agosto.

PUB

O corredor britânico, que atualmente detém o recorde nacional da hora, também trabalha para a Ineos Grenadiers como Engenheiro de Performance e já tinha tentado o Recorde da Hora (mundial), pela primeira vez, em outubro passado, no mesmo local.

Foi precisamente nessa ocasião que Bigham estabeleceu o recorde britânico em 54,723 km, quase 200 metros mais do que os 54,526 km de Bradley Wiggins em junho de 2015, em Londres. No entanto, o registo ficou aquém dos 55,089 km ‘absolutos’ de Victor Campenaerts, em 2019.

No ano passado, Bigham disse: “Em termos de potência, preciso apenas de sete watts extras. Posso colocar sete watts a mais ou economizar sete watts com menor resistência aerodinâmica e uma otimizada eficiência. Como repartir esses sete watts não importa. Tenho uma ideia de onde posso obter esses ganhos, mas não é fácil”.

Bigham tem passado este ano a tentar aperfeiçoar o desempenho no contrarrelógio dos corredores da Ineos, trabalhando ao lado do bicampeão mundial Filippo Ganna, de quem se fala também estar a perspetivar um ataque ao Recorde da Hora. Bigham disse que fazer parte da equipa britânica do WorldTour ajudou-o a preparar-se para esta segunda tentativa.

“O Recorde da Hora tem sido algo enorme na minha vida nos últimos anos, desde que tentei pela primeira vez como estudante em 2014”, disse em comunicado. “Estou animado para ver o que posso fazer contra o relógio novamente, com o apoio da equipa”, acrescentou.

“Fisicamente, mudei desde que integrei a Ineos Grenadiers. Por mais que a carga de trabalho seja elevada, tem sido bom ter tudo concentrado num só lugar. Isso significa que posso organizar-me melhor, em como e quando treinar, porque tenho o total apoio da equipa, capacitando-me a treinar com eficiência”.

PUB

“A Pinarello preparou-me uma nova bicicleta, de uma qualidade incrivelmente alta, num espaço de tempo muito curto. Também fizemos uma enorme quantidade de testes com o equipamento específico, com a Bioracer, nos últimos seis meses”.