Melcior Mauri, nome bem conhecido em Portugal (passou pelo Benfica e pelo Maia-MSS já em final de carreira, é o capitão de uma das equipas mais promissoras no Skoda Titan Desert Morocco: a KH-7. E nesta equipa estarão outros grandes nomes do ciclismo, como Abraham Olano, por exemplo.

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Este foi o primeiro ciclista bicampeão mundial (estrada e contrarrelógio), obtendo resultados importantes como a vitória na Volta a Espanha e o pódio no Giro. É uma das principais figuras do ciclismo espanhol e mais um atleta a render-se aos encantos do Titan de Marrocos, que se realiza de 30 de abril a 5 de maio. E vai reencontrar-se com o seu antigo rival: Miguel Indurain.

O comunicado da equipa destaca precisamente esse reencontro: o “confronto de etapas passadas” entre Miguel Indurain e Abraham Olano. “Os protagonistas de grandes duelos no asfalto quando disputavam grandes circuitos vão agora enfrentar-se no deserto marroquino, mas mais unidos pela amizade do que pela rivalidade”, lê-se no comunicado de imprensa.

“Se ao longo do caminho eu puder dar uma ajuda, fá-lo-ei. E ele com certeza fará o mesmo comigo. É mais a amizade que nos une, não temos rivalidade. Ele esteve recentemente na minha cidade, na homenagem ao Iñaki Lopetegui, corredor de ETB que faleceu. O Miguel veio, inscreveu-se para jantar e partilhou com todos a boa pessoa que é”, comenta o próprio Abraham Olano sobre sua relação com Indurain.

“Vamos sofrer muitas vezes, mas a corrida pela frente é feita por outros. O Titan é mais sobre amizade e ajudar os outros a alcançar a meta”, acrescenta.

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Abraham Olano tem por hábito responder à chamada de Melcior Mauri sempre que pode, pois esta corrida “tem uma atração especial” para ele. “É uma forma de desfrutar e experimentar novas aventuras. No ciclismo de estrada tudo é muito controlado. No Titan é diferente. Podemos até nos aventurar e procurar atalhos”, salienta.

A verdade é que provas como o Titan Desert têm um sabor diferente, não só para profissionais (ou ex-profissionais) que sempre elogiam este tipo de competição, mas também para corredores amadores que podem conviver com campeões mundiais ou vencedores de outras grandes provas.

A organização do Titan destaca outro ex-corredor bem conhecido, o francês Sylvain Chavanel, “um dos ciclistas franceses mais populares graças ao facto de ter o recorde de ser o que mais vezes participou na Volta a França, com 18 edições, tendo vencido três etapas, vestindo a camisola amarela durante duas etapas”.

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