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Partilha!Tweet Com as reservas de energia em alta após uma etapa lenta, os velocistas meteram-se a velocidade vertiginosa na pista. No entanto, as curvas largas e sem pontos de referência proporcionam excessos e erros. Foi o caos! Três kms finais de etapa percorridos num circuito de grande prémio, em linhas de asfalto largos, curvas amplas e sem grandes desníveis de relevo. Tudo condições favoráveis para uma chegada ao sprint em pelotão compacto… Não propriamente! Pelo menos, nesta 4ª etapa do Tour 2023.PUB Quedas, várias, em curva e em reta, desvios inusitados, um nervosismo generalizado. Caos que entrou pelos olhos de quem assistiu, certamente arrepiado! ⏪ A chaotic final KM on the Circuit de Nogaro, but that didn't stop Philipsen claiming a 2nd stage win. Relive it now ⏪ Un final chaotique à Nogaro, mais ça n'a pas empêché Philipsen d'aller chercher une seconde victoire. Revivez là ici !#TDF2023 @JasperPhilipsen pic.twitter.com/A8EUD8Q1eG — Tour de France™ (@LeTour) July 4, 2023 Foi assim após um longo passeio de 182 km, a uma média horária relativamente baixa para o habitual num percurso quase todo plano, que o pelotão chegou ao circuito de Nogaro, onde se esperava que as condições fossem propícias para os velocistas espraiarem as suas capacidades, darem espetáculo. Sem incidentes.PUB Mas rapidamente se viu que as condições vantajosas elevaram o nível de risco e a perigosidade da aproximação à meta. Com as reservas de energia em alta, os “comboios” das equipas dos sprinters meteram-se a velocidade vertiginosa, beneficiando da largura da pista. No entanto, as curvas largas sem referências de trajetória proporcionam excessos. Não há abrandamentos. Um teste à aderência dos pneus, como afirmou Neilson Powless, da EF Education EasyPost. E foi então que começaram os toques e as quedas. Primeiro, a de Fabio Jakobsen, envolvido com um corredor da Lotto Dstny à entrada de uma curva. Depois, mais uma e outra, incluindo na reta da meta. Pelotão em frangalhos. O que motivou este improvável final tão caótico? Após a chegada, Alexander Kristoff (Uno-X) defendeu aquela teoria, de que as quedas foram “provavelmente causadas pelo ritmo de corrida muito lento durante quase toda a etapa e as condições favoráveis a altas velocidades, acima de tudo em curva, propiciadas pelo circuito”. Uma vez que nos centros de cidade ou nas estradas há curvas a 90 graus e rotundas que reduzem a velocidade. E que, apesar desses perigos, dos obstáculos urbanos, os corredores estão mais habituados a eles, têm uma melhor adaptação do que a uma pista de velocidade, apesar da sua grande largura, porque nestas não existem linhas separadoras das faixas de rodagem ou outros pontos de referência. Relever la tête rapidement, les Pyrénées attendent ! ⛰️🚴♂️#AllezTotalEnergies #TDF2023 pic.twitter.com/lDQZuPcVCKPUB — Team TotalEnergies (@TeamTotalEnrg) July 4, 2023 Peter Sagan discorda do norueguês. “Veja-se na etapa de Paris, na chegada aos Campos Elísios. Também rodamos a baixa velocidade a etapa toda e não há tantas quedas. Existem simplesmente corredores que cometem erros e isso causa quedas. Não escolhemos cair. É como é. São assim os sprints”, defendeu o eslovaco da TotalEnergies, que ultimamente tem caído bastante. Embora não esta terça-feira (classificou-se em 13.º). Sagan disse mesmo que gostou da chegada neste circuito. E pelo risco… “Gostei deste final, foi muito perigoso e muito rápido! Teve quedas, mas é… sprint”. As quedas foram provocadas pelo circuito, perguntaram-lhe? “Não, houve quem caísse em linha reta. Não teve nada a ver com o circuito. É assim mesmo, são assim os sprints. São perigosos e alguns podem ser muito perigosos. Creio que o percurso era mais perigoso antes de se chegar ao circuito”, declarou. Lê também: Tour 2023 – 4ª etapa: Philipsen outra vez mais forte [com vídeos] Imagens: Soudal-Quick Step Twitter PUB
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