No regresso do World Tour ao Canadá, Benoît Cosnefroy atacou a dois quilómetros do fim do Grande Prémio do Quebéque e celebrou uma vitória que lhe escapava em 2022. Nem Wout van Aert conseguiu apanhar o francês da AG2R Citroën.

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O neerlandês era o natural favorito, mas Cosnefroy tinha um plano e cumpriu-o. O próprio admitiu que estava delineado atacar naquele momento e tentar a sua sorte. Foi um esforço enorme para garantir que ninguém o apanhava, mas até deu para saborear um pouco a vitória ao cortar a meta.

A AG2R Citroën contava com Greg van Avermaet. Caso Cosnefroy não conseguisse escapar, era o belga que iria ao sprint. Porém, Avermaet está bem longe do ciclista ganhador de outros tempos e não foi além do 13º lugar. Para a AG2R Citroën, o importante é que uma das táticas resultou.

Não tem sido uma equipa com muitas vitórias, principalmente no World Tour. Ben O’Connor venceu uma etapa na Volta à Catalunha e Bob Jungels na Volta a França. Já Cosnefroy, tinha andado perto de vencer esta época e agora conseguiu finalmente.

Quanto à corrida desta sexta-feira, que regressou ao calendário após dois anos de ausência devido à pandemia, os 201,6 quilómetros pela cidade do Quebéque – com um circuito que muito agrada aos espectadores que podem assistir a várias passagens dos ciclistas – foram feitos num ritmo mais calmo inicialmente, mas quando começou a acelerar, iniciou-se uma corrida de eliminação.

O grupo que acabaria por ficar na frente contava com três dos favoritos. Além de Van Aert (Jumbo-Visma), Michael Matthews (BikeExchange-Jayco) e Biniam Girmay (Intermarchá-Wanty-Gobert Matériaux) também procuravam discutir o sprint.

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Houve várias tentativas de movimentações por parte de quem estava nesse grupo, mas foi o ataque fulminante de Cosnefroy que resultou. Matthews e Girmay fecharam o pódio.

Entre os portugueses, Ruben Guerreiro foi o melhor. O ciclista da EF Education-EasyPost terminou na 17ª posição, a sete segundos do vencedor.

Rui Costa (UAE Team Emirates) esteve no pódio desta prova em 2021 (terceiro), mas desta feita ficou fora da discussão: 102ª posição, a 6:36 minutos. André Carvalho (Cofidis) foi 110º, a 10:19.

No domingo, é dia de Grande Prémio de Montreal e este Rui Costa venceu em 2011, foi segundo em 2014 e terceiro em 2015. Serão 221,4 quilómetros. Greg van Avermaet foi o vencedor da última edição que se realizou, em 2019.

Classificações completas:

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Fotografia: James Startt/Grands Prix Cyclistes

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