Estamos a poucos dias do arranque do Giro d’Italia, que começa já 6ªfeira (6 de maio), pelo que aqui vamos desde já deixar os pontos mais importantes da primeira grande volta de 2022. Finalmente começamos a ter um calendário “normal” após a pandemia…

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Como seria de esperar, são muitos os grandes nomes que estão ansiosos por atacarem as grandes subidas. E também são alguns os nomes que se destacam pelo contrário, ou seja, pela sua ausência, e por terem na mira outras grandes desafios com o Tour de France e a Vuelta a España…

Os nomes a seguir

Antes de falarmos dos favoritos, gostaríamos de ressalvar a presença de um veterano! Alejandro Valverde está no seu ano de despedida do ciclismo e regressa ao Giro seis anos depois de ter alcançado o pódio em 2016. Mas, nesta “onda”, também vale a pena manter debaixo de olho Mikel Landa, que também está em boa forma e também subiu ao pódio em 2015.

A ‘Corsa Rosa’ já foi vencida por três ciclistas que este ano estão presentes e devem ser tidos em conta: Vincenzo Nibali (2013 e 2016), Tom Dumoulin (2017) e Richard Carapaz (2019).

Foto: Tim de Waele/Getty Images.

Mas a edição 105 do Giro contará com outros nomes grandes que chegam a esta altura do ano com muita fome de vitórias. O nosso João Almeida é uma aposta do presente, por exemplo, e Simon Yates, com quatro vitórias no Giro entre 2018 e 2021 (e 3º lugar na classificação final em 2021), também poderá ter uma palavra a dizer. Vejamos como se comportam.

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Por outro lado, há um bom lote de homens mais do que preparados para dar espetáculo: Miguel Ángel López (3º no Giro em 2018), Jai Hindley, Wilco Kelderman (2º e 3º em 2020), Giulio Ciccone (vencedor de duas etapas e da Maglia Azzurra em 2019), Esteban Chaves (2º em 2016), Emanuel Buchmann, Hugh Carthy, Pello Bilbao… A lista é bem longa.

Mais: há outros nomes que prometem lutar mais pela vitória em etapas do que propriamente na geral. Destacamos o poderoso Mathieu Van Der Poel, que vai ao Giro pela primeira vez, ou velocistas como Mark Cavendish (15 vitórias no Giro), Caleb Ewan (cinco etapas) e Fernando Gaviria (vencedor da geral por pontos em 2017.

O percurso

São 21 etapas, que se traduzem em 3.445 km e aproximadamente 50.580 metros de desnível positivo acumulado! É isto que espera pelos ciclistas no Giro D’Italia. A agenda apresenta três semanas de puro sofrimento (e diversão para nós a assistir na TV!).

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A prova este ano começa em Budapeste e logo com uma etapa bastante interessante, com 195 km e a acabar em Visegrado, também na Hungria. No dia seguinte os atletas regressam a Budapeste para um contrarrelógio de 9,2 kms. Até à 4ª etapa ninguem rolará em solo italiano…

Foto: Fabio Ferrari/LaPresse.

De acordo com a organização, são dez as subidas mais temidas deste Giro: o Zoncolan (1.203 D+ em 10,1 kms, com uma inclinação média de 12% e “picos” de 22%), o Stelvio (2.757 D+) e o Gavia (2.621 D+ entre Valtellina e Val Camonica, e uma média de inclinação de 6,6 %).

Mas há ainda o Colle delle Finestre (18 km de asfalto pelo meio do bosque, seguida de 8 km de gravilha, o Blockhaus (13,6 km de subida, desnível positivo de 1.141 D+ e inclinação média de 8,4%), o Mortirolo (12,5 km com uma pendente média de 10,5%, com “picos” de 20%) e Santa Cristina (uma subida de 13,8 km, com desnível de 1.061 D+ e média de 7,7% com “picos” de 14%).

Por último, há que destacar o Kolovrat (é a primeira vez que faz parte dos percursos, estando na fronteira com a Eslovénia, com 12,5 km e uma média de inclinação de 7,8%), o Passo Pordoi (13 km e 786 D+) e o duríssimo Passo Fedaia (primeiro, um segmento em linha recta de quase 3 kms com média de pendente de 12% e “picos” de16%, para depois chegar mais 2.500 D+ de curvas fechadas com inclinações de dois dígitos…).

Mais info:


Imagem principal: Luca Bettini / AFP via Getty Images. Restantes imagens: Giro d’Italia.

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