Novos desafios abrem-se a Zdenek Stybar, um dos mais experientes e multifacetados corredores do pelotão internacional, consagrado no ciclocrosse e na estrada. Depois de onze temporadas na Quick-Step, percorrendo todas as evoluções da formação belga desde 2011, o corredor checo, de 36 anos, vai continuar a sua carreira na BikeExchange-Jayco, por não ter renovado com a equipa de Patrick Lefevere.

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O vencedor da Strade Bianche em 2015 e da Omloop Het Nieuwsblad em 2019, sempre otimista e sorridente, vê a mudança de ares em 2023 como um estímulo na reta final da longa carreira. Stybar é profissional desde 2006, tendo sido tricampeão do Mundo de ciclocrosse (títulos em 2010, 2011 e 2014) e vencedor da Taça do Mundo desta disciplina em 2010.

“Nunca devemos parar de sonhar. Pode parecer irreal, mas ainda gostaria de ganhar um Monumento”, explica o veterano ciclista, que o mais perto que ficou de conseguir esse objetivo foram dois segundos lugares na Paris-Roubaix em 2015 e 2017.

“Uma etapa do Giro também seria muitíssimo bom, porque assim venceria uma etapa em cada uma das Grandes Voltas [venceu três etapas no Tour em 2015 e também três da Vuelta em 2013]. E quero fazer o Tour, pelo menos mais uma vez”, acrescenta o vencedor do Eneco Tour em 2013 e da E3 BinckBank Classic em 2019.

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“O mais importante é que 2023 não seja como 2021 ou 2022, em que sofri muitos contratempos, estive doente frequência… Se tivesse de enfrentar tudo isso novamente seria o fim da minha carreira, sem dúvida. Esta temporada foi mesmo muito má, mas agora sinto-me bem outra vez. Passar para uma nova equipa dá-me muita motivação. Assinei por um ano, mas talvez possa continuar por mais alguns anos. É como se o tempo tivesse voltado sete anos atrás. É bom renovarmo-nos”, conclui Stybar.

Foto principal: Zdenek Stybar Facebook

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