Não foi fácil colocar a Volta a Portugal na estrada este ano. Entre avanços e recuos, acabou por ser a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) que assumiu a organização da chamada Edição Especial, em detrimento da Podium, empresa à qual os direitos estavam cedidos. Amaro Antunes (W52-FC Porto) conquistou a sua primeira Volta e agora conhece-se o impacto mediático que a prova teve.

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Segundo um estudo da Cision, esse foi de 80,1 milhões de euros. “A corrida afirmou-se como um dos maiores eventos do país, confirmando ser uma das mais eficazes plataformas de comunicação das marcas patrocinadoras com o grande público”, escreve a FPC.

A Volta a Portugal realizou-se este ano mais tarde, entre 27 de setembro e 5 de outubro, devido à pandemia. “O AVE (valorização equivalente a publicidade) da Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa resulta de 3336 notícias publicadas nos órgãos de comunicação social portugueses entre 1 de julho e 31 de outubro, e de 4809 publicações sobre o evento nas redes sociais”, lê-se no comunicado.

Foi na internet que foi publicado um maior número de notícias sobre a competição. Contudo, foi a transmissão televisiva da RTP1 que mais contribuiu para o retorno mediático, sendo que foram mais de 51 horas de emissão. O estudo da Cision refere ainda que a Volta “teve uma presença transversal na comunicação social portuguesa, conseguindo alcançar 51 por cento da população, ou seja, 5,4 milhões de pessoas”. “Estima-se que cada um desses indivíduos tenha contactado com 37 mensagens mediáticas sobre o evento.”

Entre os meios de comunicação social e as redes sociais foram feitas mais de 200 milhões de impressões, “gerando 505.100 interações por parte do público que recebeu mensagens sobre o evento.

Perante estes valores, a Cision classificou a Volta a Portugal como um acontecimento “Gold”, a distinção mediática mais alta feita pela empresa.

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