Um empate entre Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar na 10ª etapa da Volta a França. Os dois melhores chegaram juntos ao cume do Mont-Dore, depois de o dinamarquês ter conseguido resistir a um ataque brutal do esloveno na subida final.

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Percebendo que não conseguiria ultrapassar o rival, Vingegaard não contra-atacou e os dois terminaram lado a lado, com o líder da Visma a cumprimentar o esloveno após a meta.

A Visma voltou a não conseguir derrotar o campeão do mundo, depois de tentar pressioná-lo nos 30 quilómetros finais, principalmente com vários ataques de Matteo Jorgenson. Mesmo assim, os neerlandeses garantiram uma bela vitória na etapa com Simon Yates na frente.

Vingegaard manteve-se em 4º lugar na classificação geral, a 1.17 minutos de Pogacar e a 1.46 m do novo camisola amarela, Ben Healy (Ef Education-EasyPost).

“Queríamos ter alguém forte na frente, e tínhamos o Simon Yates. Ele ganhou a etapa, é incrível, estou super feliz por ele. É um grande dia para nós vencermos, mas também para mim pessoalmente…”, começou por declarar Jonas Vingegaard, após a etapa.

“Estou satisfeito com as minhas pernas e com a forma como estou a sentir-me. Pode dizer-se que foi um bom dia”, continuou.

“A UAE tem obviamente uma equipa muito forte e o Pogacar teve se esforçar. Defenderam-se muito bem, correram bem, parabéns para eles”, reconheceu Vingegaard.

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“Se queríamos que o Pogacar continuasse com a amarela? Não, não foi por isso que atacámos. Atacámos para tentar pressionar o Pogacar e a UAE. É claro que, se tivesse continuado com a amarela, teria de subir ao pódio todos os dias, o que exige um pouco de energia. Mas não estávamos a pensar nisso. Apenas seguimos o nosso próprio plano, que era colocá-los sob pressão”, explicou.

“O que retiro desta etapa é que temos uma equipa forte e que as minhas pernas estão boas. Claro que ainda estou atrás de Tadej Pogacar e, obviamente, terei de recuperar o tempo perdido em algum momento.
Hoje e até agora neste Tour, consegui acompanhar todos os seus ataques, o que não consegui fazer no Critérium du Dauphiné. Mostra que estou num nível melhor. Não diria que o acompanhei facilmente, mas mesmo assim acompanhei… É muito difícil acompanhá-lo, ele tem uma capacidade de explosão muito boa, por isso não foi fácil”, referiu Vingegaard, antes de concluir.

“Como vou fazer a diferença? Teremos de pensar nisso depois, fiquem atentos”. Veremos…

Crédito da imagem: Visma Lease a Bike Twitter – https://x.com/vismaleaseabike/status/1944709638638707028/photo/1

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