Annemiek van Vleuten redimiu-se da desilusão na corrida olímpica de fundo ao vencer e conquistar a medalha de ouro no contrarrelógio dos Jogos de Tóquio, na última quarta-feira. A neerlandesa dominou a prova, liderando em todos os pontos intermédios do circuito em relevo irregular, de 22,1 km de extensão, cumprindo-o em 30.13 minutos (43,9 km/h em média).

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A suíça Marlen Reusser ficou com a medalha de prata, com mais 56 segundos do que a vencedora, enquanto a campeã mundial de contrarrelógio Anna van der Breggen (Países Baixos) conquistou o bronze, com mais seis segundos do que Van Vleuten.

Amber Neben (EUA) foi a primeira corredora a estabelecer um tempo de referência, baixando cerca de um minuto o registo mais rápido até então, de Ashleigh Moolman Pasio (África do Sul), mas quando Van Vleuten cumpriu a sua prova, batendo a norte-americana por 1.13 minutos, colocou a fasquia demasiado elevada para as demais adversárias. Nem Reusser ou Van der Breggen a ameaçaram.

“Percebi que, após o que fiz na corrida de fundo, que estava em super, super forma e todos estavam falavam sobre tudo o que aconteceu…”, disse Van Vleuten depois de vencer o contrarrelógio.

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“Quase ninguém falou do meu desempenho nessa corrida . Se tivesse conquistado a medalha de ouro, diriam que fiz uma corrida incrível, mas todos criticaram… Por isso, fechei as redes sociais e tivemos uma conversa no seio da minha equipa”, relevou a neerlandesa.

“Foi um novo desafio anular a negatividade que estava ao meu redor. Esse foi o maior desafio, porque poderia ter-me derrubado. Poderia ser uma ameaça, reconheço, mas trabalhei com o técnico e recorri às minhas qualidades mentais”, explicou a nova campeão olímpica.

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