Daniel Martinez ganhou a etapa e Remco Evenepoel a geral, mas o corredor mais combativo da quinta e última etapa da Volta ao Algarve foi Wout van Aert, da Visma-Lease a Bike – e também, sejamos justos, o seu companheiro de fuga tardia, Ben Healy, da EF Education EasyPost.

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Depois de partir para derradeiro dia em 4º lugar da geral, Van Aert partiu para o ataque a cerca de 35 quilómetros da meta, na subida de Alte, para mexer na corrida e obrigar a Soudal Quick-Step a desgastar-se na sua perseguição.

“Parecia bem a certa altura, mas senti que o Ben Healy estava ligeiramente melhor”, afirmou, em jeito de brincandeira, o belga em declarações após a etapa ao Het Nieuwsblad. “Por isso, tive um problema. Mas tentei fazer algo radical, que acabou por não ser possível”, afirmou Van Aert.

Durante algum tempo pareceu que a tática agressiva da Visma com o lançamento de Van Aert estava a dar frutos, com a Soudal de Remco Evenepoel a queimar corredores na perseguição. No entanto… não era para ser.

“Esperávamos criar um pouco mais de caos nas equipas adversárias e mais propriamente na equipa do camisola amarela, que mais alguns gregários tivessem ficado para trás. Ainda havia demasiados em controlo atrás de nós, e isso foi pena”, refere Van Aert.

“Isso causou ao meu ataque menos hipóteses de sucesso”, reconhece.

No final da etapa, na subida final do Malhão, Van Aert pagou o esforço da sai iniciativa corajosa, caindo para 7º na geral. “Também ganhei uma etapa, o que é bom. Além disso, consegui mostrar-me em duas etapas difíceis. O terreno era um pouco duro demais para vencer, mas foi agradável e muito positivo. Hoje (domingo) foi também um dia típico de guerra e isso é sempre incluído como um incentivo ao treino. Isso também me faz melhorar”, conclui Wout van Aert, que se prepara para as clássicas do Norte.

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Crédito das imagens: Volta ao Algarve Facebook – https://www.facebook.com/photo.php?fbid=796565342502006&set=pb.100064456435993.-2207520000&type=3&locale=pt_PT

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