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Partilha!Tweet Muitos kms depois, aqui está a nossa review à mais recente versão da topo de gama S-Works Tarmac SL8, neste caso com a transmissão eletrónica sem fios Sram Red eTap AXS. Se esta bicicleta nos faz andar a esta velocidade e sentir desta forma, a nós “meros mortais”, só conseguimos mesmo “sonhar” com o que a Specialized S-Works Tarmac SL8 poderá fazer nas mãos dos profissionais, de Peter Sagan a Demi Vollering, as duas “estrelas” do ciclismo que são as caras do lançamento recente desta topo de gama de estrada.PUB Neste artigo: 1 Introdução 2 Mais leve e compacta? 3 Andar rápido… 4 Rodas Roval Rapide CLX II 5 Sram ou Shimano eletrónicos…? 6 Especificações e preço 7 Todas as fotos E refira-se que se trata “mesmo” de uma topo de gama, talvez a melhor bicicleta de estrada da Specialized que já tivemos o prazer de experimentar. Até em relação à fantástica SL7 Tarmac se nota uma boa diferença a todos os níveis: a rolar (muito) depressa, a subir (está mais leve, nota-se a diferença!) e a descer. Ainda para mais, a versão que nos passou pelas mãos foi precisamente a S-Works, neste caso muito bem equipada em todos os quadrantes e com uma transmissão eletrónica da Sram em destaque. Se bem que as rodas escolhidas para esta montagem têm também um importante “papel” no desempenho que este modelo permite alcançar… Mas já lá vamos. Antes disso, e “arrumando” desde já a questão do preço, a nova S-Works Tarmac SL8 nesta versão super “vitaminada” é bastante cara. Custa 12.350 euros, estando dentro dos valores normalmente praticados pelas marcas neste segmento de bicicletas de estrada. Aqui o vídeo oficial do lançamento da SL8 recentemente, sendo que no canal de YouTube da Specialized estão vários vídeos sobre a bicicleta que vale mesmo a pena ver…PUB Introducing the Tarmac SL8Watch this video on YouTube Mais leve e compacta? Visualmente, está muito bem conseguida, mais “apurada” que a sua irmã SL7, que continua ainda muito atual, como seria de esperar. Parece-nos mais compacta, mais “acoplada” ao corpo, mais ergonómica logo à primeira volta… Com um “desenho” que prima pela aerodinâmica, o quadro feito com o carbono FACT2r da Specialized tem uma boa relação entre rígidez, peso e dinâmica. E isto sob uma pintura completamente exclusiva, trabalhada e diferenciadora, mas ao mesmo tempo sóbria. Parece que a Specialized empregou afincadamente todo o seu know how para alcançar um resultado a este nível, para gerar um quadro com apenas 685 gramas e que ainda assim se mostra consistente. A marca refere que em comparação com a SL 7, e no espaço de 40 kms, a SL8 consegue ser mais rápida 16.6 segundos…PUB Mas vamos ao que mais interessa… Se só de olhar encanta, então imagine-se a andar e a colocarmos watts nos pedais… Esta bicicleta é um verdadeiro “foguete”, sem com isto querermos dizer que modelos de outras marcas neste segmento não conseguem transmitir também estas sensações. Em algumas ocasiões fez-nos sentir que estávamos a andar numa bicicleta com um motor “escondido”, dado o rendimento e a velocidade com que nos permite progredir tanto “a direito” como a subir. É isto que uma bicicleta tão cara tem de fazer sentir, certo? Quando começamos a dar as primeiras pedaladas apercebemo-nos imediatamente de toda a agilidade da bicicleta, também, sem perdas. Leve e compacta, “revela-se” também a subir: aí sentimos que esta SL8 entra mesmo na sua zona de conforto, expedita, pronta a sair. Uma trepadora por natureza e que nos deixa sempre muito tentados a andar no prato grande do pedaleiro, caso haja forma física e treino para isso. Temos memória muito nítida de testarmos a anterior S-Works SL7 Tarmac, um bicicleta aero que delicia quem aprecia o prazer de pedalar na estrada. Perto da perfeição? Pelos vistos ainda não, pois esta SL8 consegue dar um pouco mais ao ciclista.PUB A “pequena grande” diferença pode estar em mais rigidez na frente, com o aumento do comprimento do tubo de direção para 157 mm face aos 151 mm da antecessora. E com a presença do novo “nariz” cónico da Tarmac, o Speed Sniffer. Andar rápido… Esta pode ser uma das razões para sentirmos a bicicleta mais “performante”, rápida e intuitiva, pronta para o “serviço” para que foi concebida: andar rápido! Até porque talvez tenha sido esta a bicicleta que mais gozo nos deu a fazer séries e sprints nos últimos tempos… Por outro lado, quando por vezes testamos modelos similares neste patamar de valores e características sentimos alguma “irrequietude” a descer. Algo que evidentemente não condiciona a sua performance, mas que nos obriga a empenhar um pouco mais no controlo. Aqui não se nota isso. Parece que a SL8 segue num autêntico “carril” a boa velocidade, algo que por vezes nos transmite até surpresa. Em curvas rápidas, outras fechadas e precedidas de retas a descer, num alcatrão carregado de grip, a SL8 não hesita e “conduz-nos”. Parece-nos que o centro de gravidade está mais baixo, também, notando-se que a bicicleta vai mais “agarrada” à estrada. No entanto, não permite distrações, desde já avisamos… E é aqui que começamos a falar dos muitos componentes topo de gama que ajudam a “construir” também uma topo de gama. Rodas Roval Rapide CLX II Não se nota instabilidade na SL8 e a “culpa” é em parte das rodas que a marca colocou aqui de série, as Roval Rapide CLX II com perfil de 51 mm na roda dianteira e de 60 mm na roda traseira, e com aros de 21 mm de largura (ambas). Além de leves, são estáveis e muito rolantes. A ajudar, os pneus S-Works Turbo Rapidair 2BR nelas instaladas dão muito grip e confiança, como seria de esperar. Refira-se que, tal como na SL7, o clearance do quadro e da forqueta acomoda pneus de até 32 mm. Para sentir isso é essencial destacar o guiador integrado também da gama Roval Rapide que está presente nesta versão mais cara da gama. Design muito aero, bastante compacto e muito rígido, confirmando que vamos muito bem integrados ergonomicamente. As mãos parecem agarrar se com mestria, mas mais ½ ou 1 cm para cada lado e não se teria perdido nada na experiência… Tudo é em carbono no que toca a periféricos, naturalmente, desde os carris e estrutura do selim até ao espigão, agora mais estreito e aero, o mais “apurado” que a Specialized alguma vez criou. Visualmente é tudo muito harmonioso, saliente-se. Além de conferirmos que o sistema de travagem Sram Red está em bom plano, fechamos esta nossa review a falar da transmissão e de como se pode escolher nestas versões topo de gama entre os sistemas Sram e Shimano. Sram ou Shimano eletrónicos…? Ora, esta versão tem o conjunto Sram Red eTap AXS, mas em alternativa existe versão com o sistema de transmissão Shimano Dura-Ace Di2 pelo mesmo preço total. Neste caso, o conjunto da Sram tem a vantagem da ausência de fios, do bom acionamento eletrónico, que tão bem funciona, das baterias amovíveis nos desviadores. Esta transmissão porta-se muito bem, sem falhas, mas temos de confessar que em bicicletas de estrada os grupos eletrónicos funcionam perfeitamente e estão equiparados em termos de desempenho. A Sram tem a vantagem de não ter fios, mas não conseguimos notar diferenças entre um conjunto e outro, ambos são perfeitamente fiáveis e funcionais. Em contraponto, nas BTTs admitimos que os conjuntos eletrónicos da Sram estão bem melhores e a “dar cartas”. Nesta S-Works Tarmac SL8 o set da Sram encaixa que nem uma luva, com dois pratos no pedaleiro, 48/35t, com potenciómetro. A cassete é a 10-33t de 12x, e diga-se que estas relações são muito adequadas ao tipo de uso pensado para esta bicicleta. Pelo menos no nosso caso, que estamos longe do desempenho “extraterrestre” que invejamos ao vermos os profissionais na televisão… Ficha técnica da S-Works Tarmac SL8 2024 Quadro: S-Works Tarmac SL8 FACT 12r Carbon // Forqueta: S-Works FACT 12r Carbon // Manípulos da transmissão: Sram Red eTap AXS // Desviadores: Sram Red eTap AXS (atrás, 12x) // Cassete: Sram Red XG-1290, 12x, 10-33t // Pedaleiro: Sram Red AXS Power Meter (duplo prato 48-35t) // Travões: Sram Red // Guiador e avanço: Roval Rapide Cockpit, Integrated Bar/Stem // Fitas: Supacaz Super Sticky Kush // Espigão: S-Works Tarmac SL8 Carbon // Selim: Body Geometry S-Works Power Carbon // Rodas: Roval Rapide CLX II, tubeless, carbono, 21 mm internos, 51 mm perfil // Pneus: S-Works Turbo Rapidair 2BR, 700 x 26 mm // Peso: 6,85 kg (peso anunciado pela marca) // Preço: 12.350 euros Site oficial: www.specialized.com/pt Todas as fotos (clica/toca para aumentar): Pormenores (clica/toca para aumentar): Neste teste: Texto: Nuno Margaça e Jorge D. Lopes Fotos e vídeo: Jorge D. Lopes e Nuno Granadas Rider em ação: Nuno Margaça Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário.
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