Wout Van Aert, Julian Alaphilippe e Mathieu van der Poel são os principais favoritos à vitória na Milão-San Remo, amanhã, a primeira das clássicas-monumentos em 2021, tentando fazer a diferença na subida final do Poggio ou na anterior da Cipressa.

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No entanto, a previsão de vento forte de cauda ao longo da costa da Ligúria podem virar a corrida a favor dos velocistas e ter um pelotão numeroso a lutar pelo trunfo na icónica Via Roma. Nos últimos quatro anos, o ataque vencedor foi no Poggio. Arnaud Démare foi o último sprinter a vencer a corrida em 2016.

Nos últimos dez dias, corredores e equipas tem valorizado as condições meteorológicas no dia da prova. Até recentemente esperava-se chuva, mas previsões mudaram significativamente nos últimos dias, com a temperatura a baixar até 6°C à hora do início da competição, em Milão (10h00), com apenas um leve vento de cauda para a longa viagem ao sul através da planície da Lombardia até a costa. Os Alpes Marítimos são o ponto de rutura entre o inverno da Lombardia e a primavera da Ligúria e os corredores desfrutarão de temperaturas em torno de 14°C quando descerem de Colle del Giovo a Savona, na costa mediterrânea.

O céu azul e um sol quente são esperados ao longo da costa e um vento de 30 km/h de leste soprará no pelotão, permitindo poupar as pernas para a parte final da corrida.

Os ciclistas terão vento de cauda em grande parte da subida da Cipressa e nos nove quilómetros planos entre esta subida e do Poggio. Os velocistas preferem um vento contrário nas subidas para abafar os ataques, mas um vento de cauda significa que o pelotão deve apresentar-se mais revigorado e mais capaz de anular os ataques através de um trabalho de equipa coordenado.

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No Poggio, apenas as primeiras seções serão expostas aos ventos de leste, esperando-se um vento cruzado ou de cauda no setor final, habitualmente decisivo, terminando com a famosa curva fechada para a descida.

 

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