Mark Cavendish (Deceuninck-QuickStep) conquistou esta terça-feira uma vitória histórica, memorável, na 4.ª etapa do Tour de França, o 31.º triunfo do corredor britânico, mas o primeiro na corrida francesa desde a edição de 2016.

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A carreira de Cavendish parecia ter atingido um patamar mínimo irreversível no final de 2020, mas o consagrado velocista renasceu esta temporada e depois das vitórias em etapas na Volta à Turquia agora um novo sucesso no Tour, a sua prova de eleição.

O êxito de Cavendish começou a desenhar-se depois do resistente da fuga a dois do dia, Brent Van Moer (Lotto Soudal), ter sido alcançado já nos 200 metros finais. O lançamento do sprint foi liderado pelo vencedor da 3.ª etapa, Tim Merlier, numa aposta da Alpecin-Fenix em Jasper Philipsen.

Philipsen foi o primeiro a acelerar, mas Cavendish foi capaz de superá-lo na ligeira subida final, erguendo os braços em celebração efusiva, antes se apear em lágrimas.

“Não sei o que dizer. Só estar aqui é especial. Não pensei que voltaria a esta corrida, para mais vencer uma etapa”, disse Cavendish, cuja última participação no Tour foi em 2018.

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Depois de três anos sem vencer, Cavendish começou a reabilitar a sua carreira na Deceuninck-QuickStep este ano, primeiro conquistando alguns pódios em corridas de menor prestígio, depois nas Voltas à Turquia e à Bélgica, e sendo selecionado para o Tour na sequência da lesão da primeira opção da equipa, Sam Bennett.

“Quando um corredor chega à Deceuninck-QuickStep, que tem alguns dos melhores corredores do mundo, nem equacionei ser convocado para o Tour este ano. Mas as estrelas alinharam-se”, admitiu Cavendish. “Muitas pessoas não acreditaram em mim, mas esta acredita”, acrescentou o britânico que vestiu a camisola verde pela primeira vez desde 2016, ao assumir a liderança da classificação por pontos.

Nacer Bouhanni (Arkéa-Samsic) ficou com o segundo lugar na etapa, e Philipsen com o terceiro, à frente de Michael Matthews (Team BikeExchange), Peter Sagan (Bora-Hansgrohe) e Cees Bol (Team DSM), nas posições seguintes.

Não houve alterações na classificação geral, com Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) a manter a camisa amarela antes do contrarrelógio desta quarta-feira (5.ª etapa).

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