O chamado sexto monumento do ciclismo não vai ter um antigo vencedor. Wout van Aert adiou o início de temporada na estrada e explicou porquê num vídeo divulgado nas redes sociais.

Depois de um início perfeito nas clássicas por parte da Jumbo-Visma, uma má notícia para a equipa neerlandesa. Wout van Aert tinha previsto começar a sua temporada de estrada na… terra batida da Strade Bianche, no próximo sábado, mas foi obrigado a mudar os planos.

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O belga publicou um vídeo nas redes sociais a explicar que esteve doente e que, apesar de já se sentir melhor, essa fase prejudicou o seu treino. A decisão de Van Aert foi de adiar o arranque de época, que será agora no Tirreno-Adriatico, no dia 6 de março (segunda-feira), para depois se apresentar em força na Milano-Sanremo, primeiro monumento do ano (dia 18) e que o belga venceu em 2020.

A Strade Bianche – muitas vezes apelidada de o sexto monumento – perde assim um dos seus cabeças-de-cartaz, ainda mais relevante porque iria colocar novamente frente-a-frente Van Aert e Van der Poel, que tanto espetáculo deram durante a temporada de ciclocrosse.

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Ambos falharam o fim de semana de abertura para recuperar depois da participação no Mundial de ciclocrosse, ganho por Van der Poel, precisamente batendo ao sprint o rival belga.

“Infelizmente não me senti muito bem durante vários dias durante o último estágio em Tenerife”, começa por explicar Van Aert. “Felizmente não foi muito grave e senti-me melhor pouco depois. Porém, afetou o meu treino”, salientou.

“Depois de fazer uma pausa após os Mundiais de ciclocrosse, perdi novamente alguns dias de preparação para a temporada [de estrada]. Decidimos que seria melhor ficar em altitude para poder atingir a melhor forma possível para o Tirreno”, explica o belga.

“Consideramos que não é possível estar ao meu melhor nível na Strade Bianche. Quero correr para ganhar e isso não é possível neste momento. Preciso de um pouco mais de tempo e, por por vezes, é necessário mudar os planos. É assim que as coisas são”, afirma.

Van Aert falha assim uma das corridas que mais espetáculo tem tido desde que surgiu em 2007 e que o belga ganhou em 2020. No entanto, não faltarão grandes nomes, como de Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck), Matej Mohoric (Bahrain-Victorious), Tom Pidcock (INEOS Grenadiers) e Tiesj Benoot.

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O belga da Jumbo-Visma venceu no domingo a Kuurne-Bruxelles-Kuurne, no tal fim de semana de abertura das clássicas perfeito da equipa. No sábado, Dylan van Baarle ganhou a Omloop Het Nieuwsblad, na sua primeira corrida pela formação dos Países Baixos, ele que “trocou” a INEOS Grenadiers pela Jumbo-Visma em 2023.

De referir que também está prevista a presença de dois ciclistas em melhor forma neste início de época: os portugueses Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) e Ruben Guerreiro (Movistar), que no último domingo estiveram novamente no pódio na Faun Drôme Classic e no Gran Camiño, respetivamente.

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Fotografia: Facebook UCI Cyclo-cross

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