Na Volta ao Algarve 2024 com a Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car: o vídeo e as fotos! 22 de Março, 2024
Sea Otter Europe 2023: ‘O sector do ciclismo europeu procurava um festival deste estilo.’ 8 de Julho, 2023
Entrevista GoRide | Joaquim Silva: ‘É motivador chegar a provas internacionais e conseguir andar com os melhores’ 11 de Março, 2023
Entrevista GoRide | Afonso Eulálio, dorsal 1 na Figueira Champions Classic: ‘Quero tentar mexer na corrida’ 11 de Fevereiro, 2023
Partilha!Tweet A utilização de potenciómetros é algo que se vem tornando 'normal' ao longo do tempo. Esta é a 1ª parte de um artigo que pretende apresentar os diferentes tipos de potenciómetros e o seu funcionamento. Algo que até há pouco tempo era raro, de certa forma, tornou-se agora comum em muitas bicicletas de estrada: a utilização de potenciómetros. E até no BTT já se encontram muito atletas a utilizar este recurso, pois, naturalmente, os preços dos potenciómetros estão a baixar ao longo do tempo.PUB De uma forma geral, um potenciómetro é um medidor (elétrico) da potência “libertada” pelo ciclista em determinadas condições. Mas o que é comtemplado nesta medição? Primeiro, a quantidade de força aplicada numa determinada parte da bicicleta (por exemplo, no conjunto pedaleiro/pedais, entre outras). Para este efeito estão lá elementos de extensometria e/ou sensores que medem a deformação desses componentes, produzindo uma variação na sua resistência elétrica. O dado recolhido é conhecido como torque. Em segundo lugar, a velocidade angular (isto é, a cadência), que é medida através de um acelerómetro. O resultado destes dois dados distintos dar-nos-á a potência em W (watts): Potência (W) = Torque x Cadência. Os potenciómetros podem chegar a tirar várias medições por segundo, transmitindo a medição da potência calculada através de uma ligação sem fios estabelecida com o respetivo recetor (normalmente com base no protocolo Ant+ ou numa ligação Bluetooth).PUB Esse recetor é, normalmente, um ciclocomputador fornecido com o próprio potenciómetro, mas pode ser o dispositivo GPS que usamos ou até o smartphone. Tipos de potenciómetros Hoje é comum encontrarmos fabricantes de transmissões que integram potenciómetros nos pedaleiros, nas coroas dos pratos ou nos eixos do pedaleiro, soluções que se revelam bastante eficazes e “discretas”. Ainda assim, continuam a estar disponíveis outros tipos de potenciómetros, que, pelo menos pelos preços praticados, merecem atenção. Estes são potenciómetros de e/ou instalados no… 1. Pedaleiro e/ou coroa Talvez os mais comuns, com os medidores incorporados no conjunto pedaleiro, instalados sobre este ou acoplados na coroa/prato. Existem alguns que incorporam os medidores em ambas os cranques, recolhendo parâmetros de potência de ambas as pernas separadamente.PUB Vantagens: Peso. Simplicidade e precisão. Possibilidade de medição da potência de ambas as pernas em separado. Desvantagens: Incómodo para trocar o sistemas entre bicicletas. Preço. 2. Eixo pedaleiro A bateria e a eletrónica situam-se no eixo do pedaleiro, com peso reduzido e um centro de massas equilibrado. As medições acontecem a partir de apenas um cranque do pedaleiro ou de ambos. Vantagens: Peso reduzido, boa concentração de massas. Nada suscetível a mudanças de condições climatéricas. Proteção contra impactos. Desvantagens: Também aqui, a troca de uma bicicleta para outra. 3. Pedal Os medidores estão inseridos dentro dos próprios pedais, com acontece no caso dos Garmin Rally, por exemplo. Dependendo do fabricante, o sensor pode estar localizado entre o pedal e o cranque ou no extremo oposto. A sua fácil instalação e mudança entre bicicletas são os principais argumentos a favor. Vantagens: Fácil instalação. Compatibilidade entre diferentes bicicletas. Desvantagens: Muito “sensível em caso de queda”. 4. SapatosPUB Bastante em desuso (a Luck lançou em 2016 um modelo com estas características, deverá haver mais…), estes potenciómetros situam-se na sola do próprio sapato, por isso não interferem no peso da bicicleta e não necessitam de instalação. Vantagens: Não necessitam de instalação. Baixo peso. Compatível com qualquer bicicleta. Desvantagens: Poucas marcas comercializam esta solução atualmente. 5. Cubo de roda traseiro Os medidores extensiométricos estão incorporados no cubo da roda de trás. A fiabilidade e precisão é apenas média, já que se pode perder parte da potência na transmissão através da corrente. Este é um sistema que incluímos neste artigo apenas porque ainda pode ser encontrado em algumas bicicletas mais antigas. Mas é quase impossível de encontrar nas lojas… Vantagens: Adaptável a qualquer tipo de bicicleta. Intermutável entre bicicletas. Desvantagens: Atualmente estão extintos, com o desaparecimento da popular Powertap (que a Sram adquiriu, entretanto). Limitações na hora de escolher as próximas rodas. Para terminar a 1ª parte desta nossa “reflexão” (amanhã publicamos a 2ªparte), aqui fica um vídeo que a Shimano publicou logo a seguir ao lançamento do novo grupo de transmissão Dura-Ace. É explicado o funcionamento dos potenciómetros integrados no sistema: Science of Speed - Power Meter Technology | SHIMANOWatch this video on YouTube Também vais querer ler… Em discussão: espigão telescópico no gravel, sim ou não? Artigo redigido por José Escotto e editado por Jorge Lopes. Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário. Fotos / agradecimentos: Favero Electronics-Assioma // Shimano // Israel-Premier Tech // Rotor // Bianchi
Ciclismo Nacional António Morgado: o ‘Bigode Voador Português’ [com vídeos] António Morgado é a estrela em ascensão no ciclismo português. Aqui está um resumo do percurso do ciclista luso até agora. Por GoRide1 de Abril, 2024
Destaque Novo ciclocomputador Sigma ROX 4.0 Endurance chega com preço apelativo! [com vídeo] É o mais recente GPS da marca alemã na entrada de gama e custa 129 euros apenas. Por GoRide26 de Março, 2024
Destaque Na Volta ao Algarve 2024 com a Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car: o vídeo e as fotos! Em fevereiro acompanhámos esta equipa portuguesa na Volta ao Algarve 2024. E aqui está o nosso 'documentário' completo desta experiência incrível... Vejam tudo! Por GoRide22 de Março, 2024
Destaque Gonalgia: as ‘chatas’ lesões de sobrecarga nos joelhos… Uma explicação do que podem ser as causas deste tipo de limitação no ciclismo e também o tratamento possível de aplicar. Por Gonçalo Barradas20 de Março, 2024
Componentes Nova versão do RockShox Flight Attendant: a evolução do sistema ‘inteligente’ O novo Rock Shox Flight Attendant vem munido de dados que comprovam a sua eficácia, mas, melhor que isso, é o feedback dos ... Por GoRide12 de Março, 2024
Na Volta ao Algarve 2024 com a Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car: o vídeo e as fotos! 22 de Março, 2024
Sea Otter Europe 2023: ‘O sector do ciclismo europeu procurava um festival deste estilo.’ 8 de Julho, 2023
Entrevista GoRide | Joaquim Silva: ‘É motivador chegar a provas internacionais e conseguir andar com os melhores’ 11 de Março, 2023
Entrevista GoRide | Afonso Eulálio, dorsal 1 na Figueira Champions Classic: ‘Quero tentar mexer na corrida’ 11 de Fevereiro, 2023