Giulio Ciccone ‘voou muito perto do sol’, como Ícaro, na subida final da 9ª etapa da Vuelta em Valdezcaray, no domingo, e como a personagem da mitologia grega, o italiano da Lidl-Trek ‘queimou as asas’.

PUB
KTM Macina Kapoho Master

Único capaz de acompanhar a aceleração brusca de Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), desencadeada após o lançamento não menos repentino de Matteo Jorgenson, Ciccone aguentou o dinamarquês por… um quilómetro. Um esforço brutal, pelo qual o natural de Abruzzo pagou caro.

Rapidamente alcançado por João Almeida (UAE Emirates XRG), Tom Pidcock (Q36.5) e Felix Gall (Decathlon AG2R), Giulio Ciccone não conseguiu acompanhar o trio, terminando a etapa a 1.46 minutos do vencedor, no grupo de outros candidatos à classificação geral. A audácia estava lá, mas o corredor de 30 anos pagou por excesso de otimismo.

“Acho que fui demasiado ao limite. Foi muito difícil para mim. Dei o meu melhor, mas talvez tenha sido um erro seguir Vingegaard. Talvez tivesse sido melhor definir o meu próprio ritmo desde o início da subida”, admitiu com um sorriso.

Sétimo na etapa, Ciccone caiu para sexto na classificação geral, ultrapassado por Pidcock e Gall, e viu Almeida e Vingegaard distanciarem-se, enquanto tinha cedido apenas alguns segundos até então. Entre a frustração e o otimismo, Ciccone preferiu focar-se nos sinais positivos:

“As sensações eram boas. Tínhamos realmente a confiança para tentar algo nessa etapa. É assim que tem de ser. Às vezes funciona, outras não. O Jonas estava muito forte. Vamos tentar novamente, com certeza”, concluiu.

Crédito da imagem: Lidl-Trek Twitter – https://x.com/LidlTrek/status/1962231186345922759/photo/2

PUB
Mondraker Arid Alloy

 

Também vais gostar destes!