Alejandro Valverde pôs fim à sua extraordinária carreira no final da temporada de 2022, aos 42 anos. No entanto, o espanhol, que tinha adiado a sua retirada para fazer uma última Vuelta, depois do abandono por queda na edição de 2021, rapidamente encontrou outra disciplina do ciclismo para continuar a competir ao mais alto nível, o gravel.
‘O Bala’ está com a equipa Movistar que participa na Volta à Colômbia, mas apenas em missão de charme. De qualquer modo, reconhece que em 2023 esteve prestes a adiar a retirada… pela segunda vez.
Ya está disponible el #SinCadena de la 3ª Etapa del @TourColombiaOfi en la que hemos tenido una visita muy especial 🙌🏼
¡Esperamos que lo disfrutéis! #MovistarEnColombiaTour https://t.co/MsLdRDduSB pic.twitter.com/XzeoUyFrwY
— Movistar Team (@Movistar_Team) February 8, 2024
“Agora já não sinto falta de estar no pelotão, mas senti no início”, recorda em declarações ao Eurosport. “Neste momento, sinto-me um ciclista, mas não um ciclista profissional. Vou treinar para me sentir bem e, no caso participar em corridas de gravel para fazer o melhor que puder, mas já reparei que, por exemplo, quando vejo o pelotão partir para uma corrida já não sinto nada de especial.”, referiu Valverde.
“No ano passado, sim, senti muita falta do ciclismo profissional e ainda ponderei manter-me… Mais durante os meses de março e abril, mas depois, à medida que o ano avançava, mantive a ideia da reforma definitiva”, revela o ciclista de Múrcia.
🥷😎🐐 ¡Tenemos un infiltrado en el Training Camp fem de #MovistarTeam2024!
🌈 @alejanvalverde, recuperándose de la caída sufrida en los últimos días del año, cubre hoy 120 km con el grupo de Jávea.#VamosBala pic.twitter.com/Qizyjrtokh
— Movistar Team (@Movistar_Team) January 13, 2024
“Aceitei a ideia ainda o ano passado. É sempre difícil para um corredor retirar-se, como qualquer profissional a quem se pergunte, reconhecerá. Qualquer pessoa que abandone a bicicleta, como Alberto Contador ou Purito Rodriguez, teve a dúvida e terá admito: ‘vou voltar ou não vou voltar’, mas a ideia acaba por passar e isso também me aconteceu”, explica.
“Pode viver-se sem uma bicicleta, claro que sim! Mas vivo muito melhor com a minha bicicleta”, declara Valverde. “No entanto, estou convicto da decisão que tomei, estava na hora. Afinal, depois o corpo habitua-se a tudo e a mente também. Mas nos primeiros tempos sentia-me bastante perdido”, conclui.
Créditos da imagem: Twitter Alejandro Valverde – https://twitter.com/alejanvalverde/status/1712834965526786187/photo/1