Tadej Pogacar (UAE Emirates) deu um passo importante na defesa do seu cetro do Tour de França conquistado em 2020, ao vencer o contrarrelógio (etapa 5) em Laval, esta quarta-feira.

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O esloveno ganhou 44 segundos ao compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma), apontado como o seu principal adversário, e ainda 1.18 minutos a Geraint Thomas (Ineos), 1.43 m a Richard Carapaz (Ineos), 1.48 m a Wilco Kelderman (Bora-Hansgrohe) ou 2.08 m a Miguel Angel Lopez (Movistar), outros principais rivais na corrida à camisola amarela.

Apenas cinco dias depois do início do Tour, Pogačar já se encontra a 1.36 minutos de Carapaz e 1.40 m à frente de Roglic e 1.46 m de Thomas.

Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) resistiu na liderança da corrida francesa, com a camisola amarela presa por 8 segundos para Pogacar, que efetuou este contrarrelógio a uma velocidade média de 51 km/h, batendo o campeão europeu da especialidade Stefan Küng (Groupama-FDJ), por 18 segundos, o segundo na etapa.

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“Hoje foi um dia muito bom. Não cometi nenhum erro”, disse Pogacar. “O tempo estava perfeito para mim, porque houve corredores que saíram com a estrada molhada. Felizmente, tive condições perfeitas e também a temperatura esteve ótima. Tudo perfeito!”, afirmou o jovem corredor esloveno.

“Verifiquei o percurso. Nos últimos contrarrelógios cometi erros [referindo-se aos campeonatos nacionais da Eslovénia], porque comecei muito rápido. Aqui, com pequenas subidas, comecei a andar muito bem e encontrei um ritmo perfeito até o final. O objetivo era não perder tempo, mas ganhei-o, por isso estou superfeliz. Estou muito animado para o vem aí no Tour. Adoraria ter a camisa amarela, mas Mathieu [van der Poel] está muito elegante com ela, então está bem assim”, gracejou Pogacar.

“Hoje surpreendi-me comigo mesmo. Tenho de agradecer à equipa, trabalhámos até à meia-noite na bicicleta, preparando-a para que eu tentasse debitar mais watts”, disse Van der Poel.

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“Forcei além dos meus limites, estou orgulhoso de mim mesmo. Sabia que os últimos 2km seriam decisivos e ainda tinha um pouco nos depósitos. Disse ontem que era possível que perdesse a camisola amarelo, e não era mentira. O contrarrelógio não é minha especialidade, mas superei-me hoje”, admitiu o corredor dos Países Baixos.

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