Jasper Philipsen venceu a 16ª etapa e recuperou 50 pontos para a camisola verde devido a queda de Biniam Girmay. O eritreu tranquiliza sobre as consequências físicas do acidente.

Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) foi o mais forte no sprint final da 16. ª etapa da Volta a França, na terça-feira. O velocista belga, perfeitamente lançado pelos seus companheiros de equipa, incluindo o seu piloto de luxo, Mathieu van der Poel, impôs-se com ampla vantagem sobre a concorrência.

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Philipsen aproveitou ainda recuperou 50 pontos no ranking da camisola verde a Biniam Girmay (Intermarché-Wanty), que caiu na aproximação à meta (dentro dos últimos três quilómetros) e conquistou a terceira vitória nesta edição do Tour.

“Estou muito feliz por vencer. É um trabalho de equipa, é ótimo podermos vencer juntos. Senti-me bem depois deste dia de descanso. A minha forma está cada vez melhor, por isso recuperei a confiança”, disse o sprinter, que diz estar satisfeito com o ‘tri’, após um ‘tetra’ em 2023.

“Cada vitória no Tour é muito difícil, é um nível elevado, por isso conseguir três vitórias já é um resultado muito bom, podemos estar orgulhosos”.

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Com a queda Biniam Girmay, Philipsen ficou a 32 pontos da camisola verde: “Não vi nada, estava focado em seguir os meus companheiros. Espero que não seja nada de grave. Ele não merece perder a camisola desta maneira. Agora tudo é possível. Vou tentar ver, mas temos alguns passos muito difíceis pela frente. Estamos a correr dia após dia e vamos tentar divertir-nos”, concluiu.

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Biniam Girmay: “Está tudo bem comigo, estou aliviado”

Quanto a Girmay, também já vencedor de três etapas e sólido líder na classificação por pontos, não pôde participar na discussão da vitória na 16. ª etapa, devido a uma queda a 1,5 quilómetros da chegada a Nimes.

“Houve várias rotundas nos últimos 10 quilómetros. Era estreito em todas elas e, de repente, não sei qual foi o corredor da EF Education-EasyPost, mas os nossos guiadores tocaram-se e não pude fazer nada. Vi-me no chão”, disse o eritreu.

Girmay tranquiliza sobre as consequências físicas do acidente, “Magoei o joelho e levei dois pontos no cotovelo, mas não é problema. Quando me levantei, vi que conseguia andar de bicicleta e isso aliviou-me”.

Créditos da imagem: Alpecin-Deceuninck Twitter – https://x.com/AlpecinDCK/status/1813249138965742001/photo/4

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