Wout Van Aert e a armada da Jumbo-Visma eram aguardados com justificada expetativa nesta 107.ª edição da Volta à Flandres, e dececionaram.

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Depois de uma campanha quase perfeita de clássicas da Flandres, a formação neerlandesa não foi tão dominante na Ronde e o líder Van Aert baqueou nos momentos decisivos.

Claramente menos forte nos bergs de pavés do que os grandes rivais, Tadej Pogacar e Mathieu van der Poel, o belga ficou para trás a cerca de trinta quilómetros da meta, quando o adversário da Alpecin-Deceuninck atacou de surpresa. Mais: Van Aert terminou fora do pódio, batido por Mads Pedersen (Trek-Segafredo) no sprint final em Oudenaarde.

Uma desilusão que o vencedor da E3 Saxo Classic reconheceu. “Naturalmente, estou dececionado. Corri para vencer, mas não saiu como previa”, admitiu.

“A corrida correu bem para a nossa equipa durante muito tempo. Nathan Van Hooydonck estava num grupo bom, por isso tivemos alguma vantagem nessa altura. Mas a corrida ganhou ritmo e intensidade mais cedo do que esperávamos, e deparámo-nos, a certa altura, mano a mano com o homem mais forte, Pogacar. De resto, também Van der Poel foi mais forte do que eu nos momentos decisivos”, referindo-se ao ataque do neerlandês que o fez ceder para o duo.

“Fiquei um pouco surpreso com a ‘bomba’ de Mathieu van der Poel. Talvez já estivesse na minha cabeça o que me esperava. Mas as pernas falaram. No Quaremont também não estive ao meu nível”, analisou, lúcido com o seu desempenho e desiludido pelos companheiros.

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“Eles mereciam pelo menos o pódio. Mas agora vou virar a página e focar na Paris-Roubaix. Vou começar a pensar nessa clássica com calma e não pretendo esconder-me na próxima semana”, alertou Van Aert, que certamente estará ávido de uma desforra no Inferno do Norte, no próximo domingo.

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Imagem: Jumbo-Visma Twitter

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