Tadej Pogacar venceu pela segunda vez na Paris-Nice e confirma o domínio quase esmagador esta temporada, replicando as exibições na Volta à Andaluzia. O esloveno está irresistível para os adversários e nem o seu principal rival Jonas Vingegaard, que o derrotou na última edição da Volta a França e que tinha mostrado grande forma também no arranque época, no Gran Camiño, voltou a ser incapaz de acompanhar o seu ritmo.

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David Gaudu (Groupama-FDJ) tem-se revelado o adversário mais próximo de Pogacar nesta corrida francesa, voltando a ser segundo na etapa, a apenas dois segundos do líder da UAE Team Emirates, depois de ambos terem distanciado Vingagaard (Jumbo-Visma) durante um par de acelerações na subida final e finalmente no sprint pela vitória – iniciado pelo dinamarquês…

A sétima etapa prometia ser decisiva para a classificação geral, com final no Col de la Couillole (15,7 quilómetros a 7,1%). E depois de diversas incidências durante a jornada, incluindo uma fuga duradoura, a Jumbo-Visma, através de Tobias Foss, decide imprimir um ritmo seletivo desde o início da referida ascensão, deixando apenas cerca de quinze corredores no grupo de camisola amarela Tadej Pogacar. Objetivo: preparar o ataque de Jonas Vingegaard.

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Previsivelmente, a seis quilómetros da meta, depois de um grande trabalho do norueguês, Vingegaard acelerou, mas foi contra-atacado por Pogacar, que o distanciou de imediato. Repetia-se o que sucedera na etapa anterior de montanha neste prova.

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Todavia, apesar do ataque, o esloveno não ampliou a distância para a dupla perseguidora, David Gaudu e Jonas Vingegaard, que voltaram juntar-se ao esloveno a 4 km do alto, embora parecendo que este estava a controlar as operações.

Então, o francês partiu para a ofensiva e Vingegaard debateu-se para não perder o duo. Atrás, um grupo liderado por Simon Yates (Jayco AlUla), Gino Mäder (Bahrain-Victorious), Romain Bardet (DSM) e Nelson Powless (EF Education-EasyPost) roda a 20 segundos.

A dois quilómetros do topo, Gaudu volta à ofensiva e só Pogacar consegue segui-lo, com Vingegaard a limitar-se a subir ao seu ritmo, a cerca de 50 metros dos adversários, os mais fortes desta Paris-Nice. A cerca de 500 metros da meta, o dinamarquês consegue alcançar Gaudu e Pogacar, e decide surpreendê-los no sprint final. Mas Pogacar é mais forte e levanta os braços no topo do Col de la Couillole, dois segundos à frente de Gaudu e com Vingegaard a quatro segundos.

Classificações:

www.procyclingstats.com

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Fotografias: UAE Team Emirates

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