Remco Evenepoel deverá regressar ao Giro de Itália em 2023, dois anos após a estreia (2021), e não participará no Tour de França, como muitos adeptos do ciclismo tanto anseiam, para assistirem à batalha do jovem corredor belga, de 22 anos, com os principais dominadores da Grande Boucle nos últimos anos, Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard, Primoz Roglic ou Egan Bernal.

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“Aguardamos pela divulgação dos percursos do Giro e Tour, os quilómetros do contrarrelógio vão contar para tomarmos uma decisão”, declarou Evenepoel durante a cerimónia de entrega do galardão ‘Bicicleta de Cristal’, que o distinguiu como o melhor ciclista no ano da Bélgica.

“O Tour é agora prioritário para mim, sonho com vencer essa corrida, um dia. Mas penso num ano de transição em 2023”, acrescentou o vencedor da Vuelta a Espanha 2022.

“Nas três grandes voltas deveremos ter em conta os nossos dois velocistas Fabio Jakobsen e Tim Merlier [este último chegará à Soudal-QuickStep no próximo ano proveniente da Alpecin-Deceuninck]. Para não corrermos o risco de dividirmos as nossas forças, deveríamos repartir-nos pelas grandes voltas: eu no Giro, Fabio Jakobsen no Tour e Tim Merlier na Vuelta. A coabitação com um velocista numa corrida de três semanas requer que a equipa disperse o esforço entre o apoio ao candidato à classificação geral e ao sprinter, e isso não me parece proveitoso”, explicou o campeão do Mundo de fundo.

“Dou-me muito bem com o Fabio Jakobsen em corridas ‘normais’. Gosto de fazer parte do seu comboio para o sprint, mas numa grande volta é diferente”, argumentou Evenepoel, que pretende participar no contrarrelógio dos mundiais em 2023, mas, em princípio, não faz planos de repetir a Volta a Espanha.

Foto principal: Vuelta.es e Remco Evenepoel Facebook

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