Mondraker Arid Carbon Unlimited Eclipse: um quadro de gravel para desafiar limites? [com vídeo] Há 6 dias
Nova Specialized Diverge 4, a gravel que está pronta para as ‘fugas’ de aventura! [com vídeos] 9 de Setembro, 2025
5 coisas de que estamos a gostar na nova Specialized Diverge 4 Expert AXS [com vídeos] 9 de Setembro, 2025
De visita ao showroom, loja e centro técnico das bicicletas elétricas Beeq! [com vídeos] 24 de Julho, 2024
Partilha!X Final de Volta a Portugal com a esperada vitória de Mauricio Moreira, que não só conquistou a camisola amarela como o fez com mais uma vitória de etapa. Três ciclistas da mesma equipa nos três primeiros lugares da geral. De Salto até Gaia para vencer a Volta a Portugal. O uruguaio que cresceu no mundo do ciclismo confirmou o favoritismo e subiu ao pódio como campeão. Mauricio Moreira tanto deu demonstrações de força como sofreu bastante nesta Volta. No contrarrelógio final não falhou e está definitivamente ultrapassada a frustração de 2021. O mais complicado foi mesmo conter as lágrimas de emoção.PUB Há um ano, uma queda e dez segundos deixaram-no num amargo segundo lugar. Em 2022, a corrida dificilmente poderia ter corrido melhor. Para Moreira e para a equipa. A Glassdrive-Q8-Anicolor não fez o pleno de classificações, mas o pódio final foi bem amarelo. Fez a tripla na geral, com Frederico Figueiredo em segundo (a 1:09) e António Carvalho em terceiro (2:35). Venceu coletivamente. Figueiredo foi o rei da montanha. Cinco etapas ganhas, as três de montanha e os dois contrarrelógios. Já era expectável um certo domínio da formação que mais ganha em 2022 nesta Volta a Portugal. Mas foi por de mais avassalador. Principalmente por colocar três homens nos três primeiros lugares, algo que não acontecia desde 1974, mas também porque não houve nenhum quilómetro, nenhum metro em que perdesse o controlo da corrida. Em 1974 foi o Benfica a equipa que reinou, com Fernando Mendes, Dinis Silva e António Martins. As outras triplas aconteceram em 1947, também com o Benfica, em 1949 com o FC Porto e em 1951 com o Sangalhos.PUB Contrarrelógio perfeito Há um ano, Mauricio Moreira caiu e perdeu a Volta por dez segundos. Agora “tirou” no último dia a camisola amarela que era envergada pelo companheiro Frederico Figueiredo. Sete segundos eram escassos, sabendo-se que o português e o contrarrelógio não combinam. No final, as contas ditaram Figueiredo a 1:09 de Moreira e António Carvalho a 2:35, ele que foi segundo na etapa, a apenas 21 segundos do uruguaio. Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) não conseguiu segurar o lugar no pódio, fechando na quarta posição, a 3:44. Mas boa Volta do ciclista, um eterno gregário que assumiu o papel de líder e foi o único que ainda seguiu na roda dos homens da Glassdrive-Q8-Anicolor, até à Senhora da Graça. Alejandro Marque fechou o top cinco, mas dele já falaremos.PUB Mauricio Moreira encarou os 18,6 quilómetros entre Porto e Gaia com determinação, mas com redobrada atenção. Percurso técnico, com muitas viragens, rotundas e um empedrado que ainda criou dificuldades a alguns ciclistas. Mas não ao campeão da Volta. Natural de Salto, no Uruguai, é o segundo sul-americano a vencer a Volta. O brasileiro Cássio Freitas ganhou em 1992, com as cores da Recer-Boavista. Aliás, são os dois únicos não europeus a conquistar a Volta a Portugal. Muitas lágrimas Moreira chorou. Não foi fácil responder a tantas perguntas no pós-vitória sem se emocionar. “Não tenho palavras para descrever o que estou a sentir neste momento. Ainda não caí na realidade. Quando acordar deste sonho é que vou perceber. Acho que vou chorar de novo”, mas lá se aguentou. “Sem dúvida que é o momento mais feliz. Faz-me lembrar muitas coisas: o ano difícil que tive, o que sofri nesta volta – que não foi pouco – e ter a minha família aqui é ainda melhor”, afirmou um muito emocionado Mauricio Moreira. “Era um sonho ganhar a Volta. Dentro desse sonho não a estava a disputar com um colega de equipa. O Fred é um senhor. Ontem poderia ter ganho a Volta, mas não fez isso, respeitou-me”, acrescentou.PUB E ficou ainda a promessa: para o ano não se importará de retribuir o que Frederico Figueiredo fez por ele e ajudá-lo a ganhar a Volta a Portugal. Moreira não esqueceu como o companheiro não atacou na Senhora da Graça, apesar do uruguaio estar claramente em dificuldades. Emoção na despedida E Gaia foi mesmo palco de muita emoção, além daquela proporcionada por um final de Volta a Portugal. Alejandro Marque (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel), Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Micael Isidoro (ABTF Betão-Feirense) estão na reta final de carreira. Ainda participarão em mais corridas até ao final da temporada, mas todos sentem que o adeus foi feito na Volta. Entre a emoção dos três e de todos aqueles que os abraçaram, ficou bem claro o respeito e admiração que o pelotão e não só têm por eles. E o público também os aplaudiu. No final ficou um obrigado. Marque até teve um capacete personalizado e quis sair em grande. Foi terceiro no contrarrelógio, a 1:05 de Moreira e fechou o top cinco, a 5:17. O espanhol que fez carreira por cá queria sair em grande, deixar uma última marca e foi um dos mais combativos da prova, mesmo que dois problemas mecânicos o tenham prejudicado, primeiro na Torre e depois na Senhora da Graça. Até ao último metro quis ser competitivo e sai pela pronta grande, ele que venceu uma Volta a Portugal em 2013 e no ano passado terminou no pódio e venceu na Torre. Cai o pano Assim terminou uma Volta a Portugal com uma luta pela geral de sensação diferente quando é feita entre companheiros de equipa. Uma das grandes lutas foi pela camisola verde, dos pontos. Scott McGill, sempre discreto, mas sorridente, ganhou-a. Mas tanto o americano como toda a sua equipa, a Wildlife Generation, mostraram admiração e respeito pelo adversário de luxo que foi João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados). Ambos saem com duas vitórias de etapa, que Mauricio Moreira igualou neste último dia. Também discreto e a tentar assimilar a sua conquista estava Jokin Murguialday. Vencedor da juventude e nono na geral, o espanhol da Caja Rural-Seguros RGA não esconde um gosto especial por Portugal. É que no ano passado ganhou a mesma classificação no Troféu Joaquim Agostinho. Espera que seja o impulsionar de uma carreira ao mais alto nível. Para o ano já foi anunciado: a Volta a Portugal arranca de Viseu. Classificações completas: www.procyclingstats.com/race/volta-a-portugal/2022/stage-10-kom Fotografias: Agnelo Quelhas e Fernando Correia/Podium Events
| Destaque Percurso do Giro da Lombardia revelado: ‘penta’ para Pogacar? Um percurso perfeito para um ‘tal’ Tadej Pogacar (UAE Emirates), vencedor em 2021 e 2023 neste mesmo trajeto. Há 34 minutos
| Destaque 5 grandes novidades na plataforma Zwift para a época 2025/26 Plataforma Zwift introduz mais compatibilidade com rolos, novos eventos, equipamentos e muito mais. O ciclismo virtual indoor está cada vez melhor? Há 2 horas
Notícias Levo Experience Days 2025 permitem experimentar a Specialized Turbo Levo 4 A 27 e 28 de setembro, a Specialized permitirá aos inscritos experimentarem a nova Specialized Turbo Levo 4. Aproveita! Há 6 horas
| Destaque Mundiais do Ruanda: “Não tenho corredores para seguir Pogacar…” O selecionador francês Thomas Voeckler revelou a lista de corredores para disputar o título mundial em Kigali, com uma certeza... Há 22 horas
| Destaque Barcelona não quer Israel-Premier Tech na partida do Tour 2026 A câmara municipal de Barcelona não coloca em causa o acolhimento da Grande Départ da Volta a França no próximo ano, mas não ... Há 1 dia
Mondraker Arid Carbon Unlimited Eclipse: um quadro de gravel para desafiar limites? [com vídeo] Há 6 dias
Nova Specialized Diverge 4, a gravel que está pronta para as ‘fugas’ de aventura! [com vídeos] 9 de Setembro, 2025
5 coisas de que estamos a gostar na nova Specialized Diverge 4 Expert AXS [com vídeos] 9 de Setembro, 2025
De visita ao showroom, loja e centro técnico das bicicletas elétricas Beeq! [com vídeos] 24 de Julho, 2024