João Almeida está entre os (poucos) candidatos já confirmados para o Giro de Itália 2022 e manifestou-se desagradado pela escassa distância de contrarrelógio, apenas 26,3 km, a menor em sessenta anos da prova, mas destacou que a «elevada exigência» da corrida, na globalidade, privilegiará quem se apresentar em maio em condição física ótima», e será em atingi-la que diz que se «concentrará».

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O percurso do Giro foi revelado, na íntegra, na última quinta-feira, e inclui dois contrarrelógios de 9,2 km, na 2.ª etapa, em Budapeste (Hungria) na derradeira etapa, de apenas 17,1 km, com chegada a Verona.

“As etapas de montanha serão certamente decisivas, porque são poucos os quilómetros de contrarrelógio. Para mim, não será uma grande vantagem, teria preferido mais quilómetros contra o relógio”, reconheceu o corredor português que alinhará na prova italiana pela sua nova equipa UAE Emirates, em declarações ao jornal Publico.

Outras das características do Giro 2022 é o regresso ao Monte Etna, onde João Almeida vestiu a camisa rosa em 2020. O vulcão será a primeira subida mais seletiva da edição do próximo ano (etapa 4).

“Será um pouco menos favorável [o percurso] do que em 2020, mas mal posso esperar por voltar ao Giro. Parece-me bastante exigente, então a condição física terá de ser perfeita. Terei de estar em ótimas condições para ser realmente competitivo”, afirmou João Almeida, que, com Vincenzo Nibali (Astana), são os poucos candidatos a confirmar a participação na corrida transalpina.

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De resto, a falta de quilómetros de contrarrelógio poderá demover alguns especialistas que também apontem à classificação geral, como Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep). “Não há muitos adversários diretos já confirmados, por agora, mas tenho de me concentrar em mim”, sublinhou João Almeida.

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