No contrarrelógio Lisboa-Oeiras, já um corredor checo igualmente jovem, Matthias Vacek, de 22 anos, estivera perto de vencer. Foi segundo classificado, atrás de Brandon McNulty e batera Van Aert, tal como Pavel Bittner ao quinto dia. Mas este último venceu mesmo a etapa!  

Quando um corredor de 21 anos vence a primeira corrida do WorldTour e na estreia numa grande Volta, as primeiras palavras podem ser imprevisíveis, mas as do jovem checo Pavel Bittner (dsm-firmenich PostNL) tivera um destinatário: “Acima de tudo bater Wout van Aert num sprint tão longo, lado a lado com ele, foi fantástico, incrível, não consigo descrever o que sinto!”

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Bittner transbordava emoção e não era para menos. Acabava de conquistar a maior vitória da sua ainda curta carreira, na 5.ª etapa da Volta a Espanha, em Sevilha, numa oportunidade que poderá ser das últimas dos velocistas nesta montanhosa 79.ª edição da prova.

No contrarrelógio Lisboa-Oeiras, já um corredor checo igualmente jovem, Matthias Vacek, de 22 anos, estivera perto de vencer. Foi segundo classificado, atrás de Brandon McNulty (UAE Emirates) e vencera, tal como, Bittner esta quarta-feira, Van Aert.

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Em Sevilha, outro checo intrometeu-se, agora no esperado duelo entre os que tinham sido os melhores velocistas até agora na Vuelta, Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) e Wout van Aert (Visma | Lease a Bike), cada um com uma vitória, nas etapas em Portugal. Mas desta vez um checo não ficou em segundo, venceu mesmo!

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Bittner teve uma inspiração. “Vi correr Zdenek Stybar há 11 anos e disse a mim mesmo que talvez um dia pudesse fazer o mesmo. Espero que isto seja apenas o início e que o ciclismo checo possa regressar ao topo”, afirmou Bittner sobre o seu consagrado compatriota, que se retirou do ciclismo no final da temporada transata.

Pavel Bittner descreveu o seu primeiro sucesso: “Primeiro Grand Tour, primeira vitória, é incrível. Há apenas algumas semanas conquistei o meu primeiro sucesso profissional [na Volta a Burgos, na 5.º e última etapa], por isso, para conquistar uma vitória na minha primeira Vuelta, não consigo acreditar. Olhando para todo o ano e para os últimos anos, penso que com a dsm tenho evoluído bastante, tal como os meus companheiros, e hoje, no final, todos trabalharam muito bem. Disse à malta que realmente confiava em mim e que se surgisse a oportunidade iria sprintar forte, acreditei muito nisso”, disse.

Pavel Bittner é natural da Chéquia, um país que não é necessariamente conhecido pelos seus ciclistas profissionais. A última vitória checa na Volta a Espanha foi em 2013. Zdenek Stybar e Leopold Konig venceram as 7ª e 8ª etapas dessa edição.

Crédito da imagem: dsmfirmpostnl Twitter –  https://x.com/dsmfirmpostnl/status/1826299947114717508/photo/1

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