Com Wout van Aert na Volta a Itália na primavera e nos Jogos Olímpicos durante o verão, o vencedor da Vuelta, Sepp Kuss, desejoso de defender o seu título no próximo ano e Nathan van Hooydonck forçado a uma reforma antecipada, Jonas Vingegaard está preocupado com a eventual falta de apoio na Volta a França de 2024.

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“Acredito que o Sepp [Kuss] vai para a Vuelta como líder, para defender o seu título. Eu vou ser o líder no Tour, mas ele pode ter um papel diferente do que tem tido nos últimos anos”, prevê o dinamarquês de 26 anos.

“Muitas vezes, Kuss ajudava na fase final das etapas de montanha, mas é tão forte que também pode ficar entre os cinco primeiros. Por isso, podemos mantê-lo em jogo”, sugere o vencedor das duas últimas edições do Tour.

Este plano B, de reserva na classificação geral para Kuss, significa que a Jumbo-Visma poderá assistir a lutas internas semelhantes às que aconteceram na Vuelta deste ano. “Não creio que o vá perder como principal gregário nas subidas, mas temos de falar sobre isso”, explica Vingegaard.

“Pode ser que o Sepp tenha outras pretensões, mas temos de ver as nossas melhores hipóteses de ganhar o Tour. Se for eu, vamos correr por mim. Mas também pode ser feito de uma forma diferente”, refere Vingegaard.

No entanto, é a perda de Van Aert e de Van Hooydonck do alinhamento da Jumbo-Visma para a Volta a França que realmente preocupa o jovem nórdico. “O grande objetivo de Wout é provavelmente o Giro e, depois, provavelmente os Jogos Olímpicos, imagino. O percurso de Paris assenta-lhe muito bem, o que pode ser a razão pela qual ele não quis participar na Volta a França”, diz Vingegaard sobre o belga.

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“É um dos melhores gregários que tive nos últimos três anos”, continua Vingegaard. “Não só ele, mas também Nathan Van Hooydonck, perdemos grandes elementos de trabalho no Tour. Wout é bom em todas as áreas e pode fazer uma grande diferença. Nathan faz uma grande diferença no terreno plano, onde me mantinha sempre seguro. Vamos sentir a falta deles, porque são difíceis de substituir. Vai ser intrigante ver o que sucederá em relação à equipa do Tour. Conseguir substitutos agora é um pouco tarde”, conclui o preocupado líder da Jumbo-Visma.


Imagens Jumbo-Visma Twitter

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