Wout van Aert reconheceu que não poderia fazer nada para impedir que o arquirrival Mathieu van der Poel o vencesse, uma segunda vez consecutiva em poucos dias, agora na prova da Taça do Mundo de ciclocrosse em Hulst, nos Países Baixos, no último domingo.

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O corredor Jumbo-Visma terminou no segundo lugar da penúltima ronda da Taça do Mundo, a 1.31 minutos do holandês da Alpecin-Fenix. Apesar da derrota, Van Aert mantém a liderança do ranking daquela competição, bastando-lhe, para conquistá-la, voltar a terminar na mesma posição, na etapa final, em Overijse, a 24 de janeiro.

Mathieu van der Poel comemora o seu triunfo na penúltima prova da Taça do Mundo de ciclocrosse, em Hulst

Após a corrida de Hulst, Van Aert reconheceu que, embora não tivesse tido as melhores sensações, precisaria de estar à altura da excelente forma atual de Van der Poel para o bater. “Atualmente, se Mathieu [van der Poel] estiver num dia bom, eu tenho de estar no meu melhor, para o vencer”, admitiu o belga, acrescentando que, apesar do desaire, sentiu-se melhor do que no mais recente duelo com o seu eterno adversário, o GP Sven Nys, no dia 1 de janeiro.

A prova não correu bem a Van Aert desde as primeiras voltas, quando um mal-entendido com o seu mecânico, nas boxes, fê-lo falhar uma troca de bicicleta que lhe custou precisos segundos. “O meu mecânico estava pronto” – contou Van Aert – “mas, de repente, alguém veio atrapalhar a nossa ação. Esperei pela bicicleta, mas ela simplesmente tinha desaparecido. Por isso, perdi o ímpeto algumas vezes. Porém, também não tive pernas hoje”, declarou o corredor da Jumbo-Visma.

Van Aert mudou de tipo de pneus várias vezes durante a corrida – e consequentemente de bicicleta –, procurando a melhor aderência em condições de lama, e acabou por remeter-se com à defesa do segundo lugar, frente ao britânico Tom Pidcock, da Trinity Racing, conseguindo-o apenas na última volta.

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