A Volta a Portugal muda o roteiro, ligando Viseu a Viana do Castelo, mas repete o figurino na 84.ª edição, que confiará novamente num contrarrelógio final para definir o vencedor. Mas este é um CR diferente (e também uma novidade de última hora): temrinará no alto do Santuário de Santa Luzia após uma subida de 4,3 km…

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“Vamos finalizar a Volta no Santuário de Santa Luzia. Vai ser algo completamente brutal”, anunciou o diretor da prova Joaquim Gomes em declarações aos jornalistas, ontem, na apresentação oficial da corrida, antecipando “milhares de pessoas a assistirem à saída dos corredores” à partida do CR, com o final “a encerrar a edição desta Volta com chave de ouro”.

O número de quilómetros da Volta é quase idêntico ao da passada edição: os ciclistas vão percorrer apenas mais 38,9, num total de 1.598,6 km, entre os dias 9 e 20 de agosto.

Todas as etapas da Volta a Portugal 2023:

  • 09 ago: Prólogo: Viseu – Viseu: 3,6 km (CRI)
  • 10 ago: 1.ª Etapa: Sangalhos (Anadia) – Ourém: 188,5 km
  • 11 ago: 2.ª Etapa: Abrantes – Vila Franca de Xira: 177,3 km
  • 12 ago: 3.ª Etapa Sines – Loulé. 191,8 km
  • 13 ago: 4.ª Etapa: Estremoz – Castelo Branco: 184,5 km
  • 14 ago: 5.ª etapa: Mação – Torre (Covilhã): 184,3 km
  • 15 ago: 6.ª Etapa: Penamacor – Guarda: 168,5 km
  • 16 ago: dia de descanso
  • 17 ago: 7.ª Etapa: Torre de Moncorvo – Larouco (Montalegre): 162,6 km
  • 18 ago: 8.ª Etapa: Boticas – Fafe: 146,7 km
  • 19 ago: 9.ª Etapa: Paredes – Mondim de Basto (Senhora da Graça): 174,5 km
  • 20 ago: 10.ª Etapa: Viana do Castelo – Viana do Castelo: 16,3 km (CRI)

Descrição de todas as etapas:

A prova rainha do ciclismo nacional regressa ao Algarve, região que não figurava no traçado desde 2018, e abdica do final no Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo, que em 2022, na estreia no percurso, foi palco de uma das mais espetaculares chegadas de etapa em anos recentes.

De resto, repetem-se os locais decisivos: a inevitável Torre, a primeira grande dificuldade, à 5ª etapa, seguindo-se o Larouco, ponto mais alto de Montalegre (7ª), e a Senhora da Graça (9ª), antes do exercício individual de 18,2 km em Viana do Castelo, que terminará no alto do Santuário de Santa Luzia, após uma subida de 4,3 km.

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Com as dificuldades da prova todas concentradas na segunda metade, os cinco primeiros dias servirão para outros que não os homens da geral brilharem, a começar logo no prólogo de Viseu, meros 3,6 km que vão atribuir a primeira amarela.

Os cerca de 130 ciclistas, de 19 equipas (as nove portuguesas e dez “convidadas’” estrangeiras, entre as quais as quatro ProTeams espanholas), rumarão depois ao Velódromo Nacional, em Sangalhos (Anadia), ponto inicial dos 188,5 km até Ourém.

Seguem-se outras três tiradas reservadas a sprinters: a ligação de 177,3 km entre Abrantes e Vila Franca de Xira, a travessia entre Sines e Loulé (191,8 km), cidade que regressa ao percurso da Volta após 20 anos de ausência, e nova promissora jornada de altas temperaturas, entre Estremoz e Castelo Branco (184,5 km) – só nestas duas etapas os ciclistas vão percorrer, a pedalar ou nos carros das equipas, quase 700 km.

Só ao sexto dia é que o uruguaio Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor) e os candidatos a destroná-lo enfrentarão o primeiro grande teste, nos 184,3 km entre Mação, estreante na Volta, e o alto da Torre, a única contagem de categoria especial do percurso que os ciclistas vão alcançar após 20,1 km de ascensão desde a Covilhã.

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Antes do dia de descanso, marcado para 16 de agosto, há ainda tempo para a complicada chegada à Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de terceira categoria, numa ligação de 168,5 km desde Penamacor.

Cumprida a jornada de pausa, o pelotão regressa à estrada para a penúltima das etapas de montanha, com a sétima tirada a unir Torre de Moncorvo ao alto do Larouco, em Montalegre, no total de 162,6 km, pontuados por duas contagens de primeira categoria, a última das quais a coincidir com a meta.

O regresso do sterrato em Fafe está reservado para a oitava etapa, que parte de Boticas e cumpre 146,7 km, e antecede a sempre emblemática subida à Senhora da Graça, ponto final de 174,5 km desde Paredes, endurecidos por três contagens de primeira categoria.

Como sempre, o último dia será dedicado ao CR, exercício que no ano passado valeu o triunfo da geral a Moreira, que destronou o seu colega português Frederico Figueiredo do primeiro lugar no derradeiro “suspiro” da Volta.

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Imagens: Federação Portuguesa de Ciclismo / Facebook Volta a Portugal / Organização Volta a Portugal

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