Com a temporada de ciclocrosse de 2023/24 terminada, a UCI já está a trabalhar em alterações ao regulamento já a partir da próxima, principalmente no calendário da Taça do Mundo e sobre o absentismo dos corredores em provas desta competição, a segunda mais importante da disciplina, após o Campeonatos do Mundo.

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As modificações implicam que todas as equipas UCI Cyclocross Pro (P-CRO), em que atualmente se incluem a Baloise Trek Lions, a Deschacht-Hens-Maes e a Pauwels Sauzen – Bingoal, terão de inscrever pelo menos três corredores a todas as provas da Taça do Mundo. Se não o fizerem perderão a licença UCI Cyclocross Pro Team.

Além disso, todos os 20 melhores ciclistas do ranking mundial da UCI serão proibidos de competir nas corridas das séries nacionais, a fim de os incentivar a participar nas provas da Taça do Mundo.

Isto vem no seguimento dos comentários feitos pelo presidente da UCI, David Lappartient, no ano passado, quando disse numa entrevista à Direct Vélo que “a Taça do Mundo não é uma competição em que se pode escolher o que se quer fazer, todos têm de participar”.

Esta situação foi desencadeada pelo facto de Thibau Nys ter faltado à prova da Taça do Mundo em Dendermonde, em novembro, devido a fadiga muscular, depois de ter competido numa ronda da série Telenet Superprestige em Niel, um dia antes.

Outra questão que merece alteração foi a das grelhas de partida, que foram reorganizadas. A ordem de partida para as duas primeiras filas das provas da Taça do Mundo e do Campeonato do Mundo será agora definida pela ordem na classificação da Taça do Mundo. Esta medida foi tomada para, mais uma vez, incentivar os ciclistas a participarem nas provas da Taça do Mundo, de modo a obterem uma melhor posição de partida nas corridas seguintes.

Haverá também uma série de eventos de “corrida protegida” ao longo da época, em que outras séries não poderão realizar eventos no mesmo fim de semana de certas provas da Taça do Mundo. A UCI afirma que o objetivo é encorajar o “desenvolvimento internacional da disciplina de ciclocrosse”, o que implica que este estatuto de “corrida protegida” será reservado a corridas fora da Bélgica e dos Países Baixos.

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Créditos da imagem: Alpecin-Deceuninck Twitter – https://twitter.com/AlpecinDCK/status/1740832777996796031/photo/3

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