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Partilha!Tweet O que nos salta à vista nesta BH Aerolight 6.0? O design arrojado, o quadro robusto, a leveza e a aerodinâmica. Características de topo numa bicicleta que não deixa ninguém desapontado... Vamos começar a nossa “conversa” sobre esta BH Aerolight 6.0 pela parte da frente da bicicleta. Porquê? Porque nos parece ser a secção que mais evoluiu face às gerações anteriores deste modelo e de outros modelos aero da marca espanhola.PUB A direção, o guiador, todo o cockpit está mais integrado que antes, e isto mesmo não sendo o mais aerodinâmico do mercado. Mas segue muito bem nesse caminho, integrando os cabos no interior e transmitindo uma boa sensação quando seguramos o guiador com força, tanto numa posição como na outra. Bastante ergonomia, posição dos braços e das mãos confortável, acionamento dos comandos muito eficaz, tanto travões como mudanças. Aqui a “culpa” é também das agradáveis manetes associadas à transmissão Shimano 105 Di2, de que falaremos mais à frente. Entretanto, falemos do outro elemento que chama a atenção na parte da frente, que é conceito de forqueta BH Air Flow. À vista e muito agradável e a composição em carbono praticamente nos convence de que há uma boa absorção de impactos. Algo que a marca destaca parece-nos resultar bem, na prática: há mais espaço entre entre a roda e a forqueta, deixando o ar passar sem limitações em excesso. É indicado pela BH que isto reduz o drag em 15,9% e permite poupar 5 w a velocidades elevadas. Nada que se consiga confirmar na prática, mas, na estrada, a sensação é boa.PUB AEROLIGHT | Speed up your rideWatch this video on YouTube Este conceito passa para a parte de trás desta Aerolight, também. Falamos do espigão de selim próprio desta bicicleta, com fecho “oculto” e integrado (com luz integrada!), por exemplo. E, naturalmente, de todas as linhas de design deste quadro, que em 2023 venceu um prémio de design Red Dot. Com 950 gramas, cada centímetro deste quadro em carbono foi desenvolvido ao pormenor, garantem, para garantir aerodinâmica, e com recurso à mencionada técnica de construção HCIM (Hollow Core Internal Molding) e a linhas do quadro e dos tubos que adotam as formas Kamm Tail. “Trata-se de dotar cada tubo de uma secção com forma de gota cortada na sua extremidade, a melhor solução para obter a máxima eficácia em termos de aerodinâmica”, explica a BH. E decidimos falar de tudo isto aqui para “recompensar” o fabricante por aplicar tanto empenho neste desenvolvimento, que, na estrada, é notório.PUB Até a alavanca de apertar e desapertar as rodas é integrada e pensada para reduzir o drag… São eixos/fechos Thru Axle de 12 mm com a Quick Lever que já conehcemos da marca, que dispensa o uso de ferramentas para por e tirar as rodas. Falando nas rodas, talvez este elemento seja um dos que temos nesta bicicleta com o propósito de fazer o preço não subir demasiado. Ou seja, não estão ao nível das que equipam versões mais acima na gama desta bicicleta, que são em carbono. Esta são em alumínio, são de entrada de gama, devem andar pelos 1.800 gramas. Mas refira-se algo surpreendente: apesar de não transmitirem as sensações das rodas em carbono, este par porta-se bastante bem! Não são demasiado “bruscas”, controlam-se bem, rolam ainda melhor… Já dos pneus Hutchinson Nitro2 não gostamos particularmente… Do que gostamos, contudo, é da secção no quadro onde está a caixa de ferramentas Aerolight Toolbox, o bidon e a grade própria para este, algo que combina muito bem com o look aerodinâmico da Aerolight e que ainda por cima permitem levar tudo o que precisamos durante a volta.PUB E de outra coisa: a transmissão. Os travões Shimano 105 são competentes, mesmo não surpreendendo, e as mudanças não falham. O sistema eletrónico Di2 aqui presente não é wireless, como sabemos, mas funciona tão bem, como aliás já vimos noutras bicicletas. A escolha da marca para esta versão recaiu num sistema de dois pratos no pedaleiro (50/34) e na cassete 11/34, relações que nos parecem bem selecionadas para o tipo de treino e uso que espera uma bicicleta como esta Aerolight 6.0. O nosso veredicto Velocidade, performance. E aerodinâmica vista ao pormenor, algo representado muito bem pelos periféricos, desde o conjunto que compõe a secção da direção ao espigão de selim totalmente integrado, da forqueta às escoras. Há a enorme preocupação de não ter qualquer item que possa gerar atrito na forma como a bicicleta avança, e isso nota-se também na cablagem interna e em toda a estrutura do quadro, visto e revisto ao pormenor para ficar perto da perfeição. Isto além de ter apenas 950 gramas… Esta BH Aerolight 6.0 pode não ser a versão topo de gama, mas tem a base de uma bicicleta muito evoluída e com um preço até atrativo, bem vistas as coisas. Temos uma sensação constante de estarmos a ter um rendimento extra, como que se o ciclista imprimisse menos força para andar a uma mesma velocidade… Sendo leve e ainda assim rígida q.b., este modelo não deixa de ser confortável mesmo ao fim de alguns kms percorridos, conseguindo o carbono absorver um pouco os impactos e vibrações que chegam do solo. Basicamente, e novamente tendo em conta o preço, este é quase um sonho para os ciclista de estrada que são amantes do conforto e da velocidade. Ficha técnica da BH Aerolight 6.0: Quadro: Aerolight Disc ACR Carbon Monocoque // Forqueta: Aerolight, Integrated Tapered Full Carbon 1.5″ // Transmissão: Shimano 105 Di2 Hydra (cassete 11/34 e prato 50/34) // Travões: Shimano 105// Rodas: Vision Team35 // Pneus: Hutchinson Nitro2 700x 28 // Guiador: EVO Monocoque ACR (com caixa de direção FSA ACR) // Espigão: BH Aerolight // Selim: Prologo Nago RS // Peso: 8 kg (aproximadamente) // Preço: 4.999 euros Site oficial: www.bhbikes.com/pt Todas as fotos (clica/toca para aumentar): Pormenores (clica/toca para aumentar): Neste teste: Texto: Hugo Rodrigues e Jorge D. Lopes Fotos e vídeo: Rodrigo Vicente Rider em ação: Hugo Rodrigues Lê também: Apresentada a nova BH GravelX 2024 [com vídeo] Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário.
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