Quando é que é melhor optar pela aerodinâmica e quando privilegiar a leveza? No ciclismo de estrada, poucas escolhas geram tanto debate quanto a opção entre rodas aero e rodas leves. Ambas representam tecnologias distintas, mas a dúvida permanece…

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Com base na nossa experiência, olhamos aqui para as características de cada um destes dois tipos de roda, referindo algumas situações em que cada um deles se destaca.

As rodas aero têm perfis mais altos. Desenhadas para tentar reduzir a resistência ao ar, são muitas vezes associadas a provas em que a velocidade média é elevada e em percursos mais planos.

Já as rodas de baixo perfil, tal como o nome indica, utilizam perfis mais baixos e são desenhadas com o objetivo de reduzir o peso total. O foco neste tipo de escolha é uma eventual maior eficiência em subidas longas e íngremes.

Estas podem ser algumas das vantagens do uso de rodas aero:

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  • Velocidade em terreno plano: a aerodinâmica reduz o esforço que é necessário fazer para manter velocidades mais altas.
  • Estabilidade em pelotão: em provas rápidas, podem permitir poupar bastante energia, o que pode ser essencial em momentos decisivos.
  • Versatilidade em médias distâncias: beneficiam ciclistas que percorrem terrenos mistos, com longos segmentos planos, à partida.

E agora aqui ficam algumas vantagens do uso de rodas leves:

  • Subidas prolongadas: o baixo peso pode facilitar a deslocação em zonas mais íngremes.
  • Arranques e acelerações: podem responder melhor a mudanças de ritmo, típicas de provas em montanha.
  • Maior controlo: perfis mais baixos podem oferecer mais estabilidade quando utilizadas em zonas com muito vento.

Como escolher?

A decisão entre usar rodas aero e rodas de baixo perfil deve ter em conta não apenas o tipo de prova, mas também o perfil do ciclista:

  • Para triatlos e etapas planas: rodas aero podem ser uma clara vantagem.
  • Para ciclistas que preferem fazer subidas e provas com muito acumulado: as rodas de baixo perfil podem ser as mais eficazes.
  • Para ciclistas que gostam de ambos os terrenos: muitas equipas e ciclistas amadores optam por modelos intermédios (perfil médio, até 50 mm), que prometem equilíbrio entre aerodinâmica e peso.

Há impacto no desempenho?

Segundo o site cyclingnews.com, é referido que a diferença entre estes dois tipos de rodas pode traduzir-se em vários minutos ao longo de uma prova.

Contudo, fatores como a condição física, a posição aerodinâmica no selim e a estratégia de corrida continuam a ser determinantes e estão mais acima na escala de importância face à escolha de componentes como as rodas.


Crédito das imagens: Arquivo GoRide.pt / direitos reservados aos autores da imagens

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