Os corredores da Pauwels Sauzen-Bingoal, Eli Iserbyt e Michael Vanthourenhout, Laurens Sweeck, da Crelan-Fristads, e Lars van der Haar, da Baloise Trek Lions, têm dominado o início da temporada de ciclocrosse.

PUB
Giant TCR 2024

Iserbyt já tem cinco vitórias e lidera a Taça do Mundo, Sweeks estreou-se a vencer uma ronda desta competição, Van der Haar também já venceu e foi medalha de prata nos recentes Europeus, em que se coroou, talvez com alguma surpresa, Vanthourenhout, após uma impressionante exibição de força e técnica em Namur.

Todavia, a hegemonia partilhada por estes corredores poderá estar em risco com a estreia de Tom Pidcock, Mathieu van der Poel e Wout van Aert, que deverá reencontrar-se na prova da Taça do Mundo de Hulst, em 27 de novembro.

O britânico da Ineos Grenadiers deverá ser o primeiro, a 19 de novembro, na corrida Merksplas Superprestige e, em seguida, juntam-se o neerlandês da Alpecin-Deceuninck e o belga da Jumbo-Visma, no dia 27 seguinte.

PUB
Prototype

Os habitués da disciplina têm a noção do aumento de competitividade que criará a entrada de cada um dos elementos daquele trio, mas dizem-se mais preparados do que nunca. “Treinei muito para diminuir a diferença [para aqueles adversários], mas é um facto de que haverá que contar com essa oposição muito forte”, admitiu Vanthourenhout. “Quando Pidcock, Van der Poel e Van Aert) voltarem, creio não deixará de haver corridas táticas”, vaticinou o belga.

“Eles terão de provar a si mesmos que podem voltar a ganhar novamente”, referiu, por seu turno Laurens Sweeck, que está otimista. “Acho que o nível é bastante alto no momento e estou ansioso por que regressem. Todo a gente fala nisso e eu não tenho medo”, assegura o belga.

PUB
Cube Stereo ONE

“Serão batalhas envolvendo mais corredores, o que é bom para o ciclocrosse. Penso que mais ciclistas tentarão atacar e o ritmo de corrida talvez seja superior”, antecipa Sweeck.

Na temporada 2021/22, Wout Van Aert dominou as provas durante o período de Natal, vencendo nove das dez corridas em que participou em apenas quatro semanas, antes de decidir abdicar do Campeonato do Mundo nos EUA para se preparar para a temporada de estrada com a Jumbo-Visma.

Pidcock levou mais tempo a adaptar-se ao ciclocross, conquistando quatro vitórias, incluindo o título mundial em Fayetteville. Já o tetracampeão mundial Van der Poel terminou apenas uma corrida, antes de uma lesão no joelho deixá-lo de baixa até à Milão-Sanremo.

Foto: Mathieu Van der Poel Twitter

PUB
TrekFest 2024

Também vais querer ler…

Europeu de Ciclocrosse: Michael Vanthourenhout dança melhor na pista traiçoeira de Namur

 

Também vais gostar destes!