Tadej Pogacar esteve no seu país, a Eslovénia, por ocasião do 75º aniversário da Rog Cycling Association e da Noite das Estrelas, na passada segunda-feira. O campeão mundial de fundo foi eleito o melhor ciclista esloveno do ano pela quinta vez consecutiva…

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“Tenho alcançado tantas grandes vitórias, e nas maiores provas, que não consigo escolher apenas uma, mas a vitória nos Mundiais com a seleção nacional é um pouco mais importante do que as outras”, admitiu Pogacar durante uma conferência de imprensa com os jornalistas eslovenos no final da cerimónia.

E o que se segue? Qual será o programa do três vencedor do Tour, qual a vitória que será mais difícil de defender e será que finalmente tentará a sua sorte na Paris-Roubaix?

Entre as corridas que Pogacar nunca venceu, nem sequer disputou, está a Paris-Roubaix, e sabe-se que o esloveno, sempre ávido por um desafio, planeia um dia participar no Inferno do Norte para tentar enriquecer o imenso palmarés e entrar um pouco mais na história do ciclismo.

Daí a vê-lo na 122ª edição do Monumento Francês no próximo ano? Um passo que ainda não parece estar pronto para dar, mesmo que também não feche completamente a porta. “Paris-Roubaix? Ainda não. Mas nunca se sabe…”

“Ainda tenho alguns eventos oficiais pela frente, mas depois passarei lentamente aos preparativos para o 1 dia de dezembro com a equipa em locais mais quentes, em Alicante, Espanha, onde iniciaremos treinos sérios”, explicou Pogacar.

“Se a forma for boa para determinada competição que possa não estar no meu programa, este também poderá ser ajustado durante a temporada”, continuou o esloveno. “Sim, há fortes hipóteses de competir na Vuelta no próximo ano”, disse o melhor ciclista do mundo.

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Aos 26 anos e com 88 vitórias já contabilizadas, a estrela da UAE Emirates não tem corridas de prestígio fora da sua lista de triunfos, faltando, entre estas, apenas a Milão-Sanremo, Paris-Roubaix e a Volta a Espanha.

Uma coisa é certa, Tadej Pogacar planeia claramente um dia experimentar o pavé do Inferno do Norte e estará pronto para fazer os esforços necessários para levantar os braços no velódromo de Roubaix. “Fiz a Paris-Roubaix uma vez quando era júnior e não consigo imaginar o quão difícil deve ser como elite. O sofrimento no empedrado é realmente intenso. Para vencer essa prova também tenho de ganhar alguns quilos. O que vai ser difícil. Neste momento, acho que estou muito leve para esse objetivo”, assumiu Pogacar.


Crédito da imagem: UAE Team Emirates Twitter – https://x.com/TeamEmiratesUAE/status/1849813788427481546/photo/1

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