Já passaram algumas semanas desde que fomos ao 14º Almourol à Vista, é verdade, mas não podíamos deixar de mostrar aqui no GoRide.pt os bons momentos que passámos neste passeio/maratona de BTT com partida e chegada na acolhedora Vila Nova da Barquinha.

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Este é um evento organizado pelo Grupo de Cicloturismo Barquinhense e esta edição de 2023 voltou a ultrapassar a barreira dos 1.200 participantes em duas distãncias, meia-maratona e maratona, 40 e 60 km, respetivamente.

E devemos dizer que a boa disposição típica do BTT reina no Parque Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha sempre que por aqui passamos. No entanto, também há competição, não fosse esta uma prova que faz parte do Troféu BTT Ribatejo Norte.

O tempo ajudou à festa do BTT, com bastante sol e até algum calor, e mais uma vez se perceberam as razões que levam tantos atletas a Almourol todos os anos: paisagens muito atrativas para a prática do BTT, o famoso abastecimento de porco no espeto junto ao Castelo de Almourol e muitos, muitos single tracks. Diz a organização que na distância de maratona temos quase 20 kms de trilhos!

Ora, estas foram as condições perfeitas para colocarmos à prova a novíssima Specialized Epic World Cup que temos connosco em teste. Podes contar muito em breve com mais um vídeo e com a nossa review a esta poderosa bicicleta de XC da marca norte-americana.

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Basicamente, os kms iniciais da “volta” percorrem floresta e caminhos rurais da zona até darmos de caras com o rio Zêzere. Seguimos este rio quase sempre em singletrack e com acumulado “ligeiro”, com muita envolvência da paisagem.

Depressa percebemos que chegámos à foz do Zêzere, em Constância, e a partir daí é o Tejo que nos faz companhia rumo a sul. Mais singletracks, mais floresta, e muitos trilhos que já conhecemos há muito tempo e que estão hoje perfeitamente marcados e convertidos em agradáveis caminhos pedestres (quase todos cicláveis).

É inevitável chegarmos ao Castelo de Almourol, local muito agradável e que neste dia ganha um aroma diferente, literalmente: o aroma a porto no espeto. BTTistas às centenas param durante algum tempo por ali a comer e a beber, e a conviver. E fica comprovado que a gente daquelas bandas gosta de receber e tem gosto nisso.

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Continuamos a percorrer trilhos muito interessantes, passamos pela zona de Tancos e arredores, bem como por muitas outras aldeias, e sentimos que há sempre apoio por perto caso seja necessário.

Este é daqueles eventos de BTT a que vale a pena voltar todos os anos, não haja dúvida. Pela paisagens, pela camaradagem, pelas boas sensações transmitidas por todos, pelo desafio dos caminhos de floresta.

Mas deixamos um conselho importante e que não seguimos, pois passámos bastante tempo a fazer reportagem: não te atrases para a partida. Coloca-te o mais à frente possível na manga de onde arrancam todos os atletas, pois lá mais para a frente vais perceber que são atletas e bicicletas a mais a quererem passar por singletracks, alguns deles até um pouco técnicos.

Isto leva a que haja “engarrafamentos” nos trilhos e a que estejamos parados uns bons minutos. Haja paciência… À organização, que está em excelente nível, deixamos a recomendação de fazer partidas em separado entre os participantes dos 40 e 60 kms. Ou ter uma parte inicial de estradão mais longa, talvez, de forma a espalhar um pouco mais o pelotão.

Mais info:

Lê também:

O GoRide.pt no 23º Raid BTT Alvalade-Porto Côvo [com vídeos]

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Imagens: GoRide / Facebook Grupo Cicloturismo Barquinhense / Direitos reservados

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