Os campeonatos nacionais de ciclismo de estrada serão uma oportunidade para “celebrar o talento e superação”, entre 27 e 29 de junho nos concelhos de Alvaiázere e Ourém, considerou o presidente da federação.

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“É um dos momentos mais marcantes do calendário velocipédico português. Dias em que se celebra o talento, a superação e o orgulho de representar o ciclismo nacional ao mais alto nível. Este é o palco onde os nossos corredores — dos jovens em ascensão aos nomes já firmados nas grandes provas internacionais — mostram a sua garra, perante um público apaixonado”, destacou Cândido Barbosa.

As provas de contrarrelógio terão lugar na sexta-feira em Alvaiázere, enquanto as decisivas corridas de fundo decorrem no sábado e domingo, em Ourém.

Os percursos vão ser diferentes de acordo com as várias categorias: nos contrarrelógios de Alvaiázere, os paraciclistas, as atletas femininas e os sub-23 masculinos vão percorrer 22,2 quilómetros, enquanto os homens da elite terão pela frente um contrarrelógio de 25,1 quilómetros.

“O grande desafio passa por encontrar um contrarrelógio exigente, onde os ciclistas possam dar o seu melhor. Acreditamos ter encontrado um percurso equilibrado e adequado a verdadeiros especialistas. No caso da elite masculina, o traçado divide-se em três fases: uma parte inicial mais técnica, uma longa reta onde o vento pode ser determinante e uma subida final nos últimos quatro quilómetros, que vai obrigar a uma gestão rigorosa do esforço”, explicou o coordenador técnico nacional, Sérgio Sousa.

Nas competições de fundo, em Ourém, as elites femininas cumprem quatro voltas a um circuito, no total de 90,8 quilómetros, enquanto no setor masculino os sub-23 fazem 145,8 e os elite 174,5 quilómetros.

Os Masters, no sábado, em Ourém correm por categorias: M60 e M50 fazem duas voltas (45,4 km); M40 e M30 cumpre três voltas (68,1 km). O paraciclismo terá um circuito próprio de 12,9 quilómetros.

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“À semelhança do que acontece nos Europeus e Mundiais, os campeonatos nacionais tendem a ser corridas mais abertas e imprevisíveis. Tivemos também a preocupação de definir um circuito que não condicionasse em excesso a cidade, mas que promovesse o acesso do público a zonas de interesse, como a subida ao Castelo de Ourém — incluída no percurso longo reservado aos sub-23 e elites masculinos”, justificou Sérgio Sousa.

Crédito da imagem: FPC

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