Mathias Fluckiger, medalha de prata no Campeonato do Mundo de XCO em Val di Sole, Itália, no último sábado, numa corrida disputada até ao último metro com o seu compatriota Nino Schurter, que o bateu para conquistar o 9.º título mundial da sua carreira.

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No entanto, Fluckiger queixa-se da manobra de ultrapassagem de Schurter na derradeira descida do circuito, e última da corrida, que permitiu a este último ganhar a dianteira e vantagem que não mais foi superada pelo companheiro de seleção até à meta.

Mathias Fluckiger tinha chegado ao final da última descida do circuito italiano na liderança, faltava apenas uma dupla curva para entrar na reta oposta à da meta, a curva final e a derradeira reta até à linha de chegada. O posicionamento era a determinante para vencer o sprint em relva em que havia apenas uma linha de trajetória ideal (trilhada).

O plano de Fluckiger parecia claro. Porque, em teoria, é menos rápido ao sprint do que Nino Schurter, o atual líder da Taça do Mundo de XCO procurava entrar a liderança naquele último setor. E parecia que tinha alcançado o seu objetivo. Todavia, Schurter ultrapassou-o numa zona que parecia improvável. Este movimento foi criticado por Mathias Fluckiger após a corrida.

«A manobra do Nino na penúltima curva após a descida foi extremamente arriscada. Do meu ponto de vista, era extremamente perigoso e não considero correto apertar o seu próprio companheiro de equipa dessa maneira. Eu nunca lhe faria isso», declarou o corredor helvético, que acabou por ser segundo classificado, repetindo a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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«Mas aconteceu, tirarei as minhas ilações disso e lidarei com essa situação de corrida de forma diferente no futuro», avisou Fluckiger.

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