Remco Evenepoel voltou ao Giro da Lombardia um ano após o terrível acidente em que caiu para uma ravina, causando-lhe fratura na pélvis. O belga da Deceuninck-QuickStep, sempre ambicioso e em boa forma nas corridas finais da temporada, alimentou esperanças de vitória e esperava-se que fizesse um de seus ataques de longo alcance, que agora são sua marca registada. No entanto, fraquejou na subida final e terminou isolado, entre vários grupos, na 19.ª posição, a 3.13 minutos do vencedor, Tadej Pogacar.

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“Foi uma sensação estranha correr aqui [na Lombardia] de novo, nestas estradas em que o pelotão vai sempre nervoso. Um pouco do que aconteceu em 2020 ainda estava na minha mente”, admitiu Evenepoel após a corrida do último sábado.

“O meu corpo tremia um pouco de manhã, mas durante a corrida fui acalmando. Na primeira descida não me senti muito confortável, mas depois nunca mais tive problemas nas descidas”, explicou.

“Estou feliz por terminar a corrida entre os 20 primeiros. Não estou muito desapontado. Tudo tem a ver em como estão as pernas, e se não temos boas pernas no momento que importa, não há nada a fazer. É a vida”, contou Evenepoel.

“Fiquei com pernas más por cinco minutos. Depois, decidi ir no meu próprio ritmo, porque estava muito rápido para mim. No final da subida (do Passo di Ganda) até recuperei um pouco da desvantagem e em Bergamo senti-me muito bem de novo. Talvez as minhas pernas tenham arreferido depois daquela longa descida em direção a Ganda e isso bloqueou-me um pouco. Mas isso é ciclismo. Temos de estar a 100% durante toda a corrida e eu não estive por alguns minutos”, concluiu o jovem corredor da Deceuninck-QuickStep.

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