É a grande novidade para 2022. Anunciada durante o decorrer da época passada, criando muita expectativa, a Efapel Cycling, equipa liderada por José Azevedo, quer tornar-se uma referência não apenas nacional, mas expandir o ciclismo português além fronteiras.

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Objetivo: crescer e subir de escalão, tornando esta estrutura de nível internacional como há muito não se vê por cá, com a batuta de alguém que sabe bem o que é triunfar ao mais alto nível.

© Efapel Cycling Team – João Fonseca Photographer

Todas as imagens © João Fonseca Photographer

A experiência de José Azevedo é inegável e os seus conhecimentos fazem com que ambicione colocar a Efapel Cycling em várias provas fora de Portugal, além de triunfar por cá.

Claro que era importante começar por construir uma base. Essa recebeu o apoio importante de uma empresa há muito ligada ao ciclismo nacional: a Efapel deixou a estrutura de Rúben Pereira, passando a dar nome à de Azevedo. Este é o ano zero de uma nova Efapel.

Azevedo foi um atleta que participou nas grandes provas do ciclismo, principalmente como gregário de luxo, mas com ele próprio a obter resultados de nota. Mais tarde enveredou pelo caminho de diretor desportivo, obtendo uma memorável vitória na Vuelta, com o improvável Chris Horner.

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Liderou depois o projeto da Katusha, passou pela Delko e agora a aposta chama-se Efapel Cycling, uma equipa que começa por ser 100% portuguesa.

E, aliás, é o ciclista português que Azevedo quer ajudar a elevar, numa altura em que são cada vez mais os jovens que vão chamando a atenção lá fora. A expectativa para conhecer os eleitos foi enorme e, com Hélder Miranda como diretor desportivo, a Efapel Cycling apresenta para 2022 um misto de experiência e juventude, podendo abrir portas a ciclistas à procura de mais oportunidades, como é o caso do sprinter Francisco Campos, muito “tapado” na W52-FC Porto.

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É uma equipa muito à imagem do que Azevedo gosta. Além dos inevitáveis líderes, foram escolhidos ciclistas em que se pode confiar de olhos fechados para trabalharem, mas que podem ter o seu espaço para procurar vitórias, casos de Rafael Silva, Gaspar Gonçalves e Henrique Casimiro, com este último a ser sempre uma possibilidade para lutar nas provas por etapas.

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Sabe o que é terminar no top dez da Volta a Portugal e será uma das vozes de comando (e da experiência) dentro da Efapel Cycling.

Depois de um 2021 em que (finalmente) renasceu, Joaquim Silva assume um papel de relevância neste projeto, com João Benta a ser o habitual top 10, ou seja, garantia que anda na frente.

Tiago Antunes continua a tentar provar as elevadas expectativas que chegaram a ser colocadas sobre ele. Azevedo acredita que pode ajudar o talento deste ciclista ser traduzido em vitórias.

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Pedro Andrade deixa a Hagens Berman Axeon para continuar a sua evolução em Portugal, sendo um dos jovens a seguir com atenção em 2022, com Fábio Fernandes a também ter potencial a explorar, ele que é o campeão nacional de contrarrelógio de sub-23.

Francisco Guerreiro é mais um dos jovens “formados” na Sicasal-Miticar-Torres Vedras que vai agora ter a oportunidade de evoluir numa equipa que olha para os atletas novos com perspetivas de lhes dar um bom futuro na modalidade.

O que pode esta equipa fazer será uma das curiosidades para a nova temporada. Poderá aproximar-se do nível de uma W52-FC Porto e Glassdrive/Q8/Anicolor?

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Não será fácil, mas, para primeiro ano de projeto, José Azevedo e Hélder Miranda irão principalmente à procura de dar estabilidade à equipa, conquistar bons resultados e poder a curto prazo estar a medir forças com as duas formações mais fortes do país e, lá está, levar esta Efapel Cycling a cada vez mais provas importantes lá fora.

Efapel Cycling em 2022:

Entradas: Fábio Fernandes (19 anos, Efapel), Francisco Campos (24, W52-FC Porto), Francisco Guerreiro (21, Sicasal-Miticar-Torres Vedras), Gaspar Gonçalves (26, Tavfer-Measindot-Mortágua), Henrique Casimiro (35, Kelly/Simoldes/UDO), João Benta (35, Rádio Popular-Boavista), Joaquim Silva (29, Tavfer-Measindot-Mortágua), Pedro Andrade (21, Hagens Berman Axeon), Rafael Silva (31, Antarte-Feirense) e Tiago Antunes (24, Tavfer-Measindot-Mortágua).

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