A 3ª etapa do Critérium du Dauphiné não teve ontem grande história, proporcionando aos sprinters exibirem os seus dotes na meta Coteau. Mas a vitória não foi para os puros velocistas Sam Bennett (BORA-hansgrohe) ou Dylan Groenewegen (Jayco AlUla), os dois favoritos do dia, mas outra vez para Christophe Laporte, que venceu pela segunda vez em três etapas na corrida francesa!

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O francês, camisola amarela – não a da sua equipa, a Jumbo-Visma, mas a do símbolo de liderança da prova –, dominou o irlandês Bennett e o neerlandês Groenewegen e não teve a oposição do compatriota Julian Alaphilippe, consolidando assim a primeira posição da geral, ao somar 10 segundos de bonificação.

Christophe Laporte conquista assim a sua quarta vitória na temporada em apenas 11 dias de corrida! “Foi um pouco inesperado. Claro, queria disputar o sprint. Sempre disse que era rápido, mas não rápido o suficiente para vencer aqueles adversários [referindo-se a Sam Bennett e Dylan Groenewegen]. Mas as coisas sorriram-me […]. Não houve planeamento da equipa, os meus companheiros fizeram, acima de tudo, proteção ao Jonas [Vingegaard] e eu aproveitei”.

Na classificação geral, antes do contrarrelógio de quarta-feira, o gaulês comanda com menos 11 segundos do que Alaphilippe e 17’’ do que o equatoriano Richard Carapaz (EF Education-EasyPost).

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Por se ter desviado claramente da trajetória nos últimos 150 metros, prejudicando consideravelmente Groenewegen, Sam Bennett foi desclassificado pelos comissários alguns minutos após a chegada.

De resto, também o neerlandês, devido a alegado movimento perigoso nos últimos hectómetros, também teve a mesma… sanção. Ascenderam a essas posições, respetivamente, o italiano Matteo Trenti (UAE Emirates) e o belga Milan Menten (Lotto Dstny).

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Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 16.º (com o mesmo tempo do vencedor) e Nelson Oliveira (Movistar) 138.º (+2.55 minutos).

Sobre o contrarrelógio individual de hoje, 4ª feira, na distância de 31,1 kms, Christophe Laporte diz que tem poucas esperanças de manter a camisola amarela. “Creio que não conseguirei… Gosto de contrarrelógios, mas mais curtos, de cerca de 15 kms, talvez 20 no máximo, mas este, de 30, é realmente um longo esforço, demsiado para mim. Mas vou tentar fazê-lo bem, para honrar a camisola”.

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Imagens: Critérium du Dauphiné e Jumbo-Visma Twitter

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