Chris Froome (Israel-Premier Tech) não desiste do Tour, desde sempre a sua corrida de eleição. O britânico teve as melhores conquistas da sua carreira na Volta a França e após o seu acidente em 2019 nunca deixou de visar um quinto triunfo na Grande Boucle, até agora bem distante de o concretizar…

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De qualquer modo, a cada temporada o objetivo renova-se, ainda que cada vez menos ambicioso e mais sensato. Para esta participação, que nem sequer está confirmada – o corredor aguarda pela seleção dos responsáveis da Israel-Premier Tech –, a pretensão são vitórias em etapas.

Em declarações ao site francês DirectVelo durante a recente Rota da Occitânia, ganha pelo companheiro de equipa Mike Woods, Froome disse que teve alguns pequenos desafios físicos nos primeiros meses do ano, a conta com uma lesão num tendão em abril.

No entanto, depois de optar pela ausência na Volta à Catalunha e no Tour dos Alpes, o quatro vezes vencedor do Tour de França voltou à competição na Volta à Romandia. “Tenho melhorado aos poucos”, afirmou. “As últimas seis a sete semanas têm corrido bem nos treinos, tenho trabalhado bem e sem problemas”, explicou.

Na Occitânia, Chris Froome terminou em 40.º lugar da geral, depois de trabalhar para Woods, vencedor pelo segundo ano consecutivo. “A 1.ª etapa foi estressante”, reconheceu o britânico. “Precisávamos de toda a nossa força para ajudar os nossos líderes e principalmente Corbin [Strong], em quem apostámos para vencer nesse dia. Tínhamos cinco corredores num grupo de 25, foi uma performance coletiva muito boa”, contou.

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Em relação ao Tour, a Israel-Premier Tech deve divulgar os eleitos no final desta semana. No entanto, Froome parece confiante em ser um dos oito selecionados. “Vou para vencer uma etapa, é isso que me motiva”, adianta.

“O Tour continua a ser o objetivo final”, continuou o ciclista de 38 anos. “É a corrida em que tive minhas melhores sensações, onde todos os melhores corredores do mundo competem na sua melhor forma. Obviamente, não vou para o Tour para lutar pela geral, mas se puder tentar uma vitória em etapa, seria ótimo”.

Froome citou a etapa do Alpe d’Huez na edição do ano passado da corrida francesa, em que terminou em terceiro, num dia em que esteve em destaque na fuga, e terminou atrás do seu compatriota Tom Pidcock (Ineos Grenadiers) e do sul-africano Louis Meintjes (Wanty).

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Imagens: Chris Froome Twitter

 

 

 

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