A Canyon comunicou mais informações aos seus clientes sobre o decurso das investigações, tanto no projeto do espigão de selim com defeito, como no guiador do modelo que se partiu na bicicleta de Mathieu van der Poel.

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Num e-mail enviando aos clientes, a marca alemã anunciou que “o melhoramento do espigão vai demorar mais do que o previsto” e que espera encontrar “uma solução adequada até o outono”. Até lá, novas encomendas ficam adiadas.

(Foto Luc Claessen/Getty Images)

Enquanto decorrer a investigação e o processo, os clientes da Canyon que já receberam bicicletas não têm permissão para usá-las, depois de a empresa ter emitido uma carta aos proprietários, após a quebra do guiador de Mathieu Van der Poel em Le Samyn.

“O nosso profissional da Alpecin-Fenix ​​Cycling Team Mathieu van der Poel partiu parte do guiador da sua Canyon Aeroad CFR durante uma corrida no início de março”, diz o comunicado. “Esse incidente não ocorreu em nenhum dos nossos procedimentos de testes intensivos requeridos pela indústria, de acordo com o protocolo ISO4210-5, que realizamos sempre antes de lançar novos produtos. Para garantir a segurança dos nossos clientes, iremos substituir as barras de queda do cockpit por uma versão reforçada”, pode ler-se no mesmo documento.

(Foto Luc Claessen/Getty Images)

Os modelos Aeroad CF SLX e CFR estão sob o alerta da Canyon, pois ambos dispõe do cockpit CP0018, um sistema patenteado pelo fabricante que permite desmontar o guiador para reduzir a largura deste componente, facilitando o transporte da bicicleta, por exemplo em malas apropriadas. No entanto, o dano não parecia estar relacionado a esse recurso, já que a quebra ocorreu mais nas extremidades, na zona em que as manetes estão instaladas.

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“Vamos equipar todas as bicicletas CFR e CF SLX do mercado com as novas barras rebatíveis, que estarão disponíveis a partir de julho. Pedimos aos nossos clientes que não usassem seus Aeroads até então”, informa a Canyon.

(Foto Tim de Waele/Getty Images)

As bicicletas terão de ser devolvidas à Canyon para serem substituídas; mas a marca também anunciou que irá indemnizar os clientes como retribuição pela sua “lealdade e paciência”, após a conclusão da investigação e da correção do defeito. Segundo o jornal belga Nieuwsblad, o valor da compensação será de 1000 euros.

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