Bikes dos 'prós': a Cannondale SuperSix da Cyclocrossworld Team

Desta vez olhamos para uma bela bicicleta de ciclocrosse (CX), a Cannondale SuperSix EVO CX da Cyclocrossworld Team, que apresenta upgrades de topo face à versão de origem e que contribuem para que este modelo seja sinal de vitórias nas várias provas dos circuitos europeus da modalidade…

PUB

O CX é uma disciplina do ciclismo que continua a atrair muitas atenções, especialmente porque coloca em competição ciclistas tão mediáticos e “poderosos” como Mathieu Van der Poel, Tom Pidcock, Wout Van Aert…

Mas não nos desviemos da “protagonista” deste artigo… A Cannondale SuperSix EVO CX tem efetivamente uma montagem bastante especial para satisfazer as necessidades de todos os membros da Cannondale Cyclocrossworld Team. E para satisfazer também os “interesses” gerados pelos compromissos com alguns patrocinadores da equipa, nomeadamente a Sram, a Zipp e a Quarq.

O melhor da Cannondale SuperSix EVO CX

Esta nova “arma” para o CX herda o quadro da versão com o mesmo nome que a marca tem para ciclismo de estrada, feito com fibra de carbono Hi-Mod e com as mesmas linhas claramente aero e de estética aerodinâmica.

Mas mais importante é a geometria, que promete um comportamento muito reativo, tal como se espera de uma bicicleta de competição: mais curta (1.020 mm entre eixos no tamanho 54) e com um triângulo posterior bastante compacto (escoras com 422 mm). Há que dar mais estabilidade e controlo a um bike destinada à lama, certo?

PUB

A pensar precisamente nisso, esta Cannondale assegura 13 mm de espaço em cada lado das rodas, isto com o uso de pneus de 33 mm, decretados como legais pela UCI. O eixo pedaleiro foi subido até aos 281 mm.

As diferenças face à versão de competição

Admitimos que é cada vez mais difícil encontrar entre as versões de origem e as de competição pois as marcas aperfeiçoam cada vez mais as bicicletas que colocam à venda normalmente, sendo estas até muitas vezes desenvolvidas com a ajuda dos prós.

PUB

Ou seja, face à EVO CX que se encontra à venda encontramos algumas alterações determinadas pelos compromissos estabelecidos com os patrocinadores. A começar pelo conjunto de rodas Zipp Firecrest 303 Carbon Tubular de 45 mm, quando o modelo de série tem umas DT Swiss R470 TLR.

Por seu turno, os pneus Vittoria Terreno Mix dão lugar as uns Challenge Baby Limus de 33 mm (feitos à mão!), da mesma forma que a transmissão mecânica Sram Force 1 é trocada pelo sistema eletrónico Wireless Force 1 eTap AXS.

Depois, dependendo das provas e das necessidades da equipa, é instalado um potenciómetro da Quarq, tal como está presente uma guia de corrente bastante pequena, algo que dá muito jeito no meio do barro!

O guiador é um Zipp Servive Course (um Cannondale 2 Alloy na versão de origem), que, dependendo de cada atleta, varia na medida de largura e no formato (os SL 70 e 80 na versão Compact ou Ergo).