É o que se pode chamar de um modelo de culto , este, até porque foi lançado pela Kona apelando ao mais ávido dos colecionadores… mas não só! Da marca chega-nos um dos quadros mais emblemáticos que já fabricou: o Ti Humu. É feito à mão nos Estados Unidos.

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O dono e criador desta joia é Jordan Sembler, que assim se refere à “sua” Kona Humuhumu personalizada: “Tive a sorte de adquirir este quadro há vários anos quando o vi no escritório de vendas da Kona USA; inicialmente estava destinado a outro cliente sortudo, mas quando a venda não se concretizou fui o primeiro a ter certeza de que iria para casa comigo”.

“A situação evoluiu quando descobri que havia um pequeno lote de forquetas personalizadas para o quadro Ti Humu (…) O objetivo era construí-lo como a bicicleta com o quadro mais ridículo que o mundo já conheceu”, brinca.

A história desta bicicleta, ou melhor, do quadro Humuhumu, remonta a 1992, quando foi colocado à venda como um modelo com design urbano, mas que servia um pouco para tudo.

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Prototype

A bicicleta nunca foi projetada com o objetivo de ser uma clássica e de culto, mas foi justamente o design tão menosprezado por muitos (algo que costuma acontecer constantemente) que no final lhe deu aquele toque glamoroso.

A Humuhumu foi fabricada com quadros de aço e, neste caso, em titânio, algo que foi mantido na reedição da bicicleta em 2015, embora, obviamente, os mais cobiçados sejam os quadros da primeira série, como o da nossa “protagonista” neste artigo. Nessa reedição, os travões de disco entraram no equipamento de série.

Jordan Sembler queria completar o quadro com componentes de qualidade, mas teria de ser material que não “colidisse” com um quadro com vários anos. Assim instalou componentes também com alguns anos.

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Por exemplo, os poderosos travões XTR da Shimano são responsáveis ​​por abrandarem as rodas Blunt SS da Velocity Wheels, polidas e com um look vintage. Outro pormenor a destacar é a pinça traseira, presa por adaptadores especiais Paul Components.

“Sou fã das peças da Thomson há muito tempo, então foi uma decisão fácil para mim quando chegou a hora de escolher o espigão de selim e o avanço”, explicou o responsável pela personalização.

“O guiador tinha que ser um Chris King com um Kona K-Nine. Outra decisão mais que óbvia para mim foi a escolha de um selim Brooks, confortável e elegante para descansar “, comenta orgulhoso o “pai” desta bicicleta.

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Fotografias: Kona World

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