A carreira desportiva de Alejandro Valverde terminou oficialmente em outubro no Giro da Lombardia, pelo menos a profissional e em estrada. No entanto, desde a retirada, o espanhol não parou, e esteve em ação recentemente no Critérium de Saitama, no Japão, vencido pelo belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), integrado na “sua” Movistar. Na ocasião, “Bala” fez algumas revelações interessantes sobre o futuro imediato.

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“Mesmo tendo tido tantos anos de competição, não me sinto desde logo habilitado para o que poderá seguir-se na minha carreira. Quando a temporada começar, com certeza será estranho, e continuarei ligado a este mundo”, diz o murciano ao diário AS, desvendando que continuará ligado à Movistar nos próximos anos, equipa que vê chegar  Ruben Guerreiro.

“A minha principal tarefa será promover a comunicação entre diretores desportivos, treinadores e corredores, torná-la mais próxima, mais fácil e eficaz. Sim, estarei no carro em algumas corridas. Por exemplo, a ideia é estar, entre outras coisas, no Giro, o Tour, a Vuelta… Mas não todas as etapas, cinco ou seis, algo assim”, confidencia Valverde.

O antigo campeão do Mundo e vencedor da Volta a Espanha, entre inúmeras conquista de grande prestígio, também participará em estágios de altitude com a equipa, mas a partir de agora não para pedalar. “Não sei se ficaria três semanas, por exemplo, mas dez dias ou algo assim. Será sem treinar, ou pelo menos como os rapazes, com certeza”, esclareceu o “Bala” – a sua alcunha – que, todavia, deixa uma dica reveladora do seu futuro próximo… competitivo.

“Sim, gostaria de estar as corridas de gravel e coisas assim, embora ainda não tenha pensado muito nisso. Será por um propósito desportivo e para me divertir, o que para mim é a mesma coisa. Talvez, sem tanto empenho e disciplina, como antes, mas continuarei a desfrutar das manhãs de treino”, declara Valverde.

Enric Mas, o líder da equipa da telefónica espanhola, destaca o importância do contributo de Valverde no anunciado novo trabalho na equipa. “É muito importante que um ex-corredor como ele foi esteja no autocarro ou no carro, com a sua experiência, para que nos momentos difíceis ou tensos possa ajudar-nos, sobretudo nas corridas que conhece bem como ganhar, e foram tantas!”, salienta o segundo classificado nas edições da Volta a Espanha de 2021 e 22.

Foto principal: @alejanvalverde twitter

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