Sim, é verdade: a integração do amortecedor traseiro no top tube do quadro das bicicletas de BTT é uma tecnologia que (também) já chegou à gama de XC da BH! Falamos da novíssima BH Lynx SLS, a suspensão total que a marca espanhola desvendou na passada 6ª feira em pleno Sea Otter Europe 2025, como tivemos oportunidade de ver em direto e ao vivo.

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Há muitos pontos que se mantêm face ao que já conhecemos da BH Lynx anterior, como é exemplo a tecnologia Split Pivot da BH e a forma como os cabos entram na caixa de direção, mas há ainda outras novidades e também relacionadas com o amortecimento.

Vê aqui o reel que fizemos quando foi desvendada a nova BH Lynx SLS no Sea Otter Europe, neste caso a versão 9.7 desta nova “bomba” de XC da BH:

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E talvez a mais diferença esteja no facto de os cursos das suspensões estarem a ser reduzidos, de novo, quando as tendências do XCM e XCO têm sido as de ter cursos de 120 mm, por exemplo. Nesta nova BH Lynx SLS, o curso da suspensão frontal é de 110 mm e o amortecedor traseiro tem apenas 80 mm.

E o quadro é o mais leve de sempre na gama BH Lynx…  “O quadro da BH Lynx SLS tem formas mais finas e estilizadas do que nunca e, acima de tudo, conta com toda a tecnologia da BH em termos de tratamento de carbono”, explica a marca.

Recorrem ao EVO Carbon Layup, combinando esta tecnologia com carbono Toray T1100G e T800, e aplicam o processo de construção HCIM (Hollow Core Internal Molding) da BH, algo que faz com que as partes de carbono do quadro pesem apenas 1.200 gramas. “Muito perto do peso de um quadro de uma hardtail convencional”, refere o fabricante. O peso do quadro completo é de 1.520 gramas.

Como acontece em todas as BH de suspensão total, é utilizado o sistema Split Pivot, que adiciona ao quadro pontos de rotação reais e com rolamentos em todas as articulações. Além disso, foi implementado o eixo principal sobredimensionado de 1 polegada já utilizado na Lynx Race anterior.

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O facto de o amortecedor estar semi-integrado no tubo superior permite encaixar dois suportes para bidons no quadro, algo que tem sido impossível fazer nas duas gerações anteriores da BH Lynx.

O sistema ICR continua presente para “receber” os canos na zona da direção, estando também presente o sistema de bloqueio de direção Blocklock by Acros e ainda a possibilidade de integrar a ferramenta FIT no tubo de direção, junto ao avanço.

A geometria também muda um pouco, com um reach maior e um ângulo de direção mais “aberto”. E é referido pela marca que foi prioridade “ir buscar” a “competência” gerada pelo triângulo traseiro da BH Ultimate (o modelo hardtail). Para tal também contribuiu a escoras mais curtas, com 426 mm apenas.

O quadro permite acolher pneus de até 2.4” e há algo em destaque na versão topo de gama: a tecnologia Flight Attendant nas suspensões.

Existem quatro montagens diferentes nesta nova gama BH Lynx SLS e para Portugal, devido ao IVA a 6%, os preços são mais baixos que no resto da Europa, como temos vindo a assistir recentemente:

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