Sem Pogacar e Van Aert, mas com Van der Poel e Alaphilippe como cabeças de cartaz, a edição deste ano da clássica toscana contará com as candidaturas de vasto leque de fortíssimos especialistas. Ruben Guerreiro é baixa de última hora.

Apesar das importantes ausências de última hora de Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) e de Wout Van Aert (Jumbo-Visma) na edição de 2023 da Strade Bianche, dois antigos vencedores da corrida italiana, continua bastante forte o naipe de corredores que participam este sábado, 4 de março, na prova que é considerada por muitos observadores o sexto monumento da temporada de clássicas.

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À partida estarão cinco antigos vencedores da corrida das estradas de terra batida da Toscânia, incluindo os dois grandes favoritos Julian Alaphilippe (2019, Soudal Quick-Step) e Mathieu van der Poel (2021, Alpecin-Deceuninck). Este último está regressar à estrada após uma época de ciclocrosse culminada com o título Mundial.

 

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Mas alguns dos demais ex-ganhadores da prova italiana não podem ser vistos como menos candidatos a esta edição, de que se destacam Tiesj Benoot (2018, Jumbo-Visma), Michal Kwiatkowski (2014 e 2017, INEOS Grenadiers) e Zdenek Stybar (2015, Team Jayco AlUla).

Tim Wellens (UAE Team Emirates), Matej Mohoric (Bahrain-Victorious) e Tom Pidcock (INEOS Grenadiers) são corredores também capazes de inscrever o seu nome, no seu caso pela primeira vez, no palmarés da Strade Bianche.

Vários ciclistas que têm brilhado no início da temporada podem ter igualmente uma palavra a dizer. São eles, Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe), Alberto Bettiol (EF Education-EasyPost), Magnus Sheffield (INEOS Grenadiers), Jan Tratnik, Attila Valter (Jumbo-Visma), Mauri Vansevenant, Andrea Bagioli (Soudal Quick-Step), Quinn Simmons (Trek-Segafredo), Alessandro Covi, Davide Formolo (UAE Emirates).

Dois portugueses voltarão a competir no sterrato toscano: Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) e Nelson Oliveira (Movistar).

Rui Costa procurará melhorar o 39.º lugar alcançado em 2020, a sua melhor classificação em três participações, com a embalagem de um arranque de época muitíssimo positivo, em que venceu o Troféu Calviá do Challenge de Maiorca, a Volta à Comunidade Valenciana, foi 10.º na Volta ao Algarve, 4.º na Figueira Champions Classic e 2.º na Faun Drôme Classic.

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Nelson Oliveira também fará a quarta aparição na Strade Bianche, tendo como melhor resultado a 25.ª posição em 2019. Enquanto, o seu companheiro de equipa, Ruben Guerreiro, vencedor do Saudi Tour e terceiro no Gran Camiño atrás de Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Jesus Herrada (Cofidis), que estava selecionado, mas hoje foi anunciado pela equipa espanhola como baixa de última hora, devido a fadiga, sendo substituído por Alberto Torres.

O melhor resultado de um ciclista português na Strade Bianche pertence a José Gonçalves, com o 11.º lugar em 2017.

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Fotografia: Twitter Strade Bianche 

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